Parte do cotidiano da limpeza é revelada
Como segmento da campanha “A UFFS é Nossa”, Assessoria de Comunicação da UFFS – Campus Chapecó acompanha a rotina de serventes de limpeza para mostrar como é o trabalho e como todos podem colaborar

Publicado em: 01 de novembro de 2017 20h11min / Atualizado em: 03 de novembro de 2017 07h11min


Manter tantas salas, banheiros e espaços de circulação e outros de uso comum limpos e organizados é uma tarefa bastante dura para as 17 serventes de limpeza que atuam na UFFS – Campus Chapecó. Para entender melhor essa dinâmica, a Assessoria de Comunicação resolveu passar uma tarde com duas trabalhadoras deste posto para mostrar um pouquinho da atuação, das dificuldades e, especialmente, como medidas simples de cada membro da comunidade acadêmica poderiam contribuir para a limpeza na UFFS – Campus Chapecó.

Maria Claudia Jabonski, há um ano e cinco meses atuando na limpeza na UFFS, e Andreia Terezinha Vizzotto, há um mês, trabalham a partir do meio-dia. Fazem a manutenção dos serviços das demais, que trabalham das 5h às 14h48, além de serem responsáveis pela limpeza de locais com bastante movimento de pessoas, como a Secretaria Acadêmica, o Setor de Assuntos Estudantis e o Setor de Eventos.

De meio-dia e meia até por volta de 17h de quarta-feira (1º), as serventes fizeram muita coisa. Porém, por ser véspera de feriado, o Campus parecia estar menos frequentado – o que foi possível comprovar no recolhimento do lixo dos banheiros, segundo a experiência diária de Maria e Andreia.

Inicialmente, elas foram para dois laboratórios localizados no quarto andar do Bloco A. Com mais de 50 metros quadrados cada um, é necessário tirar o pó das mesas, tirar teclados e mouses dos lugares, erguer monitores, tirar cabos e CPUs do lugar para limpar. Mas, é claro, não se pode fazer todo o trabalho sem lavar o pano – o que leva ainda mais tempo. Os quadros são limpos, assim como as janelas e as canaletas por onde passam os cabos de energia. As cadeiras são retiradas do lugar – e limpas – para que um pano possa ser passado no chão. As serventes observam detalhes: se os pés das cadeiras estão sujos, se há teias de aranha nas salas, se há sujeiras fora do que está no script da limpeza diária. Tiram o lixo, que geralmente não está separado em orgânico e reciclável. Por fim, passam cera no chão e torcem para que os usuários do local esperem a cera secar para entrarem no local.

Nos banheiros geralmente há surpresas. Elas contam que já tiveram que limpar necessidades feitas no lixeiro, no chão, papel higiênico jogado no chão, cabelo e erva-mate entupindo as pias, falta de descarga, dentre tantas outras situações. Na tarde de quarta-feira (1º), elas limparam as pias, tiraram o lixo, passaram pano, deram descargas, repuseram álcool gel, papel higiênico, sabonete líquido. Naquele dia não houve tanta sujeira ou falta de respeito. Mas sempre há o que os usuários melhorarem (veja mais na página da UFFS – Campus Chapecó no Facebook).

Números impressionam

Essa é a quantidade de insumos que a UFFS – Campus Chapecó utiliza de insumos para manter a limpeza (de janeiro a setembro de 2017):

Água sanitária: 1550 litros

Ácool: 380 litros

Cera: 500 litros

Desinfetante: 1425 litros

Esponja dupla face: 418 unidades

Flanelas: 442 unidades

Luvas de borracha: 360 unidades

Papel higiênico: 852 mil metros

Papel interfolhado: 225 mil folhas

Papel toalha: 426 mil metros

Sabão em pó: 154 kg

Sabonete líquido: 615 litros

Sacos de lixo (20/60/100 litros) 38.300 unidades