Comunidade acadêmica da UFFS participa de ações extensionistas do Programa Fronteira em Movimento
Atividades ocorreram na Comunidade Quilombola Invernada dos Negros, em Campos Novos-SC

Publicado em: 13 de novembro de 2018 18h11min / Atualizado em: 14 de novembro de 2018 07h11min

Durante os dias 9, 10 e 11 de novembro, um grupo de cerca de 100 integrantes da comunidade acadêmica dos campi da UFFS participou das atividades do Programa de Extensão  Fronteira em Movimento, na Comunidade Quilombola Invernada dos Negros, no município de Campos Novos-SC.

As ações extensionistas desta edição do Programa foram alusivas ao mês da Consciência Negra e tiveram participação intensa dos moradores do local, reunidos em torno da Associação dos Remanescentes do Quilombo Invernada dos Negros. Durante os três dias foram organizadas apresentações culturais, círculos de diálogo, palestras, oficinas nas áreas de educação, cultura, saúde e educação ambiental.

O trabalho resultou na construção de um horto medicinal (relógio biológico), de uma horta comunitária e de um parque infantil no Núcleo Pinheiro Chato. Também foram realizadas oficinas de produção audiovisual, sarau de poesias e mobilização para organização cooperada visando geração de trabalho e renda. A escola José Faria Neto, localizada na Comunidade Ibicuí, serviu de base para a equipe da UFFS durante os três dias de atividades.

De acordo com o pró-reitor de Extensão e Cultura, Emerson Neves da Silva, “esse projeto consiste em inserir a comunidade acadêmica em uma realidade social, provendo a troca de experiências entre os dois públicos.” Neves destacou ainda tratar-se de algo construído coletivamente, em que a UFFS ficou responsável pela coordenação das atividades, em conjunto com a Associação dos Remanescentes do Quilombo Invernada dos Negros, enquanto a Prefeitura de Campos Novos ofereceu a infraestrutura necessária.

Além da programação realizada no local, também foi dado início à produção de um documentário intitulado “Resistência”, com objetivo de dar visibilidade à memória, à cultura e à trajetória da comunidade quilombola, que está em processo de reconhecimento de seu território. No domingo, dia 11, ao final da programação, foi elaborada uma avaliação conjunta entre os participantes para estabelecer as ações de compromisso que serão implementadas junto à Invernada dos Negros, dando continuidade ao trabalho.


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