No dia 7 de junho, ocorreu a abertura oficial do projeto, na comunidade Arvinha. O destaque foi a oficina “Dançando nossas origens”, conduzida pela professora carioca Viviane Soares, que trouxe elementos do samba de gafieira e do samba no pé como ferramentas de expressão, autocuidado e conexão ancestral. A atividade começou com uma reflexão coletiva sobre a pergunta: “O que é ser uma mulher negra empoderada?”. O evento contou com a presença de importantes lideranças quilombolas e autoridades locais.
Em 14 de junho, foi a vez da comunidade Mormaça receber a oficina “Trançando Histórias”, conduzida pelas oficineiras Larissa e Stéfanie Machado, do salão Bella Hair. A atividade abordou temas como autoestima, estética afro, cuidado com cabelos crespos e afros, além de técnicas de finalização e tranças. O encontro foi marcado por rodas de conversa, demonstrações práticas e trocas de vivências sobre os impactos dos padrões de beleza eurocêntricos e a importância da representatividade na mídia. No último sábado, 21 de junho, foi realizada a segunda etapa da oficina na comunidade Arvinha.
Como parte das ações de formação e inclusão, no dia 14 de junho, as estudantes Julia Schirmer e Larissa Lopes Endlich, do curso de Medicina da UFFS - Campus Passo Fundo, participaram das atividades, apresentando às mulheres quilombolas formas de ingresso na universidade, políticas estudantis e o funcionamento das cotas específicas para quilombolas. Foi uma conversa que gerou reflexões importantes sobre acesso à educação superior e políticas afirmativas.
Para os dias 28 de junho (em Mormaça) e 5 de julho (em Arvinha) está programada a oficina "História e Indumentária Afro-brasileira: turbantes, estampas e significados", com Tânia Mara Duda, pesquisadora de moda afro-brasileira.