Exposição Indígena Apurinã : Povo do Awiry

Imagem de uma pessoa indígena em plano médio

Quando: De 06/agosto/2019, 15h00min até 12/agosto/2019, 18h00min

Local: Campus Erechim - Saguão Bloco A

Público: Aberto a todos os interessados

Objetivo: A UFFS- Campus Erechim, em parceria com a UERGS, promove a Exposição Indígena "APURINÃ - Povo do Awiry". São, ao todo, 20 banners com imagens belíssimas sobre a cultura dos Apurinãs. SOBRE O POVO APURINÃ Os Apurinã vivem em diversas Terras Indígenas, sendo duas com os Paumari do Lago Paricá e Paumari do Lago Marahã, e uma com os índios Torá, na terra de mesmo nome. Seus territórios no século XIX, era o médio rio Purus – do rio Sepatini ou do rio Paciá ao Laco. Entretanto, trata-se de um povo tradicionalmente migrante e, hoje, seu território se estende ao baixo rio Purus, até Rondônia. Há áreas Apurinã nos municípios Boca do Acre, Pauini, Lábrea, Tapauá, Manacapuru, Beruri, Manaquiri, Manicoré (este último na TI Torá), todas no estado do Amazonas, além de índios Apurinã morando em várias cidades do país, e uma aldeia na Terra Indígena Roosevelt, dos índios Cinta larga, com quem alguns são casados. Os primeiros pesquisadores, viajantes e missionários a percorrer o rio Purus, na segunda metade do século XIX, afirmavam que os Apurinã, ainda que morassem a alguma distância da beira do rio, vinham para as margens do Purus para pescar e apanhar tartarugas. Na época em que chegaram os não-índios, muitos Apurinã se refugiaram no alto de igarapés, e, outros, quando trabalharam em seringais, também moraram em locais insulados. Os ambientes do rio Purus influenciam muito o modo de vida do Apurinã. É importante a diferença entre terra firme e “vargem”, ou, entre partes alagáveis e não-alagáveis. As moradias mais “centrais”, ou seja, mais para o alto de igarapés, são sempre moradias de terra firme. Aquelas situadas na beira do rio são, por vezes, de terra firme, por vezes de vargem, já que o rio nem sempre alaga dos dois lados. Atualmente, na região do município de Boca do Acre, há quatro comunidades Apurinã, sendo três próximas à BR-317: a comunidade do Km 124 e a comunidade do KM 137, ambas na Terra Indígena BR-317, a comunidade do Km 45 na TI Boca do Acre, e a comunidade Camicuã na TI de mesmo nome, localizada bem próxima do município. Essa ocupação territorial deve-se ao fato das três comunidades, hoje localizadas na beira da estrada ali estarem por serem sobreviventes de um surto de sarampo, que dizimou a maloca existente na região. Essas e outras ações externas colaboraram para o processo de marginalização e vulnerabilidade das Comunidades Indígenas em todo o território brasileiro. Razão pela qual assenta-se a exposição: desenvolver olhares de sensibilidade e alteridade frente aos diversos grupos sociais que compõem o Brasil e a América Latina. Realização

Realização: Articulação de Cultura Campus Erechim

Coordenador do Evento: Elisiane da Silva Quevedo

Telefone de Contato: (54) 33217097

E-mail: cultura.er@uffs.edu.br