Campus Realeza propõe criação de Centro de Referência em Controle de Qualidade de Alimentos
O projeto visa o desenvolvimento do território ao qual está inserida, atuando na implementação de sistemas de certificação orgânica e de inspeção sanitária.

Publicado em: 20 de abril de 2012 11h04min / Atualizado em: 08 de maio de 2017 11h05min

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Realeza apresentou na última reunião do Grupo Gestor do Sudoeste do Paraná uma proposta de criação de um Centro de Referência em Controle de Qualidade de Alimentos na região (CRCQA). O evento ocorreu no último dia 12, na Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (AMSOP) e contou com a presença de lideranças da sociedade civil organizada dos municípios do Sudoeste do Paraná.

O projeto visa o desenvolvimento do território ao qual está inserida, atuando na implementação de sistemas de certificação orgânica e de inspeção sanitária. Estão envolvidos os professores Rozane Toso Bleil, Jucieli Weber, Alexandre Carvalho de Moura e Rozane Marcia Triches. Devido as suas especificidades, o projeto está diretamente ligado aos cursos de Nutrição e Medicina Veterinária.

De acordo com a professora, Rozane Marcia Triches, as principais ações do projeto são a prestação de serviços através de análises laboratoriais, a atividades de extensão por meio de consultorias e formação educativa e atividades de pesquisa, direcionadas a segurança alimentar e nutricional, a sanidade animal, ao meio ambiente, dentre outros.

Para ela, a prática destas ações buscará diversificação das culturas e dos processos produtivos, com a utilização de tecnologias apropriadas à produção de baixo custo e de qualidade, especialmente com a adoção de processos orgânicos e agroecológicos de produção, proporcionando a inserção destes produtos em mercados formais, e consequentemente, ampliando o leque de comercialização. “É importante salientar também, o ganho de qualidade dos produtos ofertados ao consumidor, o que envolve a inspeção sanitária do rebanho animal, o controle de qualidade dos alimentos tanto no processamento na agroindústria, quanto nos estabelecimentos que comercializam tais produtos, e a garantia da qualidade sanitária dos alimentos consumidos pela população”, ressaltou.

Além disso, segundo Rozane, o desenvolvimento científico e tecnológico é outro ponto positivo, o que implica em formação de profissionais críticos e capacitados, formação de mão de obra especializada para a produção, processamento e manipulação de alimentos, e inovação, caracterizada pela criação de novos produtos, tecnologias e metodologias apropriadas às demandas regionais.