Séries televisivas serão objeto de Grupo de Estudos no Campus Realeza
O Grupo de Estudos de Narrativas Televisivas buscar ser um espaço amplo de discussão, sendo aberto a toda a comunidade acadêmica e regional. O primeiro encontro será na quarta-feira (29), das 15h às 17h, no Auditório do Bloco A.

Publicado em: 24 de março de 2017 10h03min / Atualizado em: 24 de março de 2017 11h03min

Você sente necessidade de buscar novas percepções sobre algum seriado televisivo, como House of Cards, Black Mirror, Breaking Bad, entre outros? Esta é a proposta do Grupo de Estudos de Narrativas Televisivas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Realeza. O primeiro encontro está marcado para quarta-feira (29), das 15h às 17h, no Auditório do Bloco A. A participação é aberta a toda comunidade acadêmica e regional.

A proposta do grupo é funcionar como um espaço amplo de discussão, já que os participantes virão com expectativas distintas, conforme salienta o professor Saulo Gomes Thimoteo, um dos idealizadores do projeto. "Alguns podem aprofundar-se no assunto como tema de pesquisa, outros podem visualizar possibilidades de prática em sala de aula, outros ainda podem querer apenas para discutirem séries preferidas ou descobrir outras. Textos críticos poderão ser utilizados como base para discussões mais profundas, mas não queremos que isso se torne uma obrigatoriedade", detalha.

A criação do Grupo de Estudos de Narrativas Televisivas se deve a crescente popularização das séries ofertadas por meio de serviços de streaming e vídeo on demand, o que facilita encontrar diversos seriados, e todos os seus episódios, em um mesmo lugar.

"Atualmente, desconheço alguém que não acompanha alguma série, mesmo que assista somente esporadicamente. Se no século XIX os folhetins prendiam a atenção dos leitores e criavam uma expectativa para o 'próximo capítulo' e na segunda metade do século XX as novelas assumiram esse papel, agora, no século XXI, com essa estrutura de episódios e temporadas, com intervalos de um ano ou mais, os espectadores/leitores vão alimentando teorias, discutindo caminhos possíveis, multiplicando as narrativas por meio da imaginação e interação", analisa Thimoteo.