UFFS recebe Ciro Gomes para debater conjuntura nacional e internacional
O encontro foi presencial no Campus Chapecó e via videoconferência para os demais campi da Universidade

Publicado em: 23 de agosto de 2017 11h08min / Atualizado em: 23 de agosto de 2017 13h08min

Com expressiva participação das comunidades acadêmica e regional, a UFFS recebeu, na noite de terça-feira (23), o vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Ciro Gomes. O evento foi realizado presencialmente em três espaços do Campus Chapecó, que ficaram lotados, e transmitido via videoconferência para os demais campi da UFFS e, ainda, ao vivo pela página do Facebook do DCE do Campus Chapecó, na qual mais de 700 pessoas puderam acompanhar e interagir com o evento.

O tema da conversa foi “Diálogos sobre a conjuntura nacional e internacional”. Gomes fez uma análise dos últimos governos brasileiros, pontuando questões sobre economia e política. Entre outros pontos, ressaltou que é preciso entrar em um debate sobre crescimento. “O Brasil precisa tomar a decisão de crescer, invertendo a lógica dos riscos. E, para isso, para que essa decisão traga uma certa segurança, é necessário que outras sejam tomadas, como a revisão do modelo progressivo de financiamento do Estado. Esse desequilíbrio estrutural precisa ser superado”, avalia.

Ainda segundo ele, é preciso recuperar a confiança nas instituições. “Não há como tornar saudável economicamente, por exemplo, um país com uma instituição, como a política, em descrédito. A economia e a política estão diretamente ligadas. Nesse sentido, é necessário que haja confiança política para a tomada de decisões que também são econômicas”, apontou.

Para o reitor Jaime Giolo, “diálogos com pessoas como Ciro Gomes, que transitam no meio político e acadêmico, são muito produtivos. A expressiva participação que tivemos na terça-feira é prova disso. Acredito que seja nosso papel também, enquanto instituição promotora do conhecimento, incentivar e promover esses momentos para que as pessoas da comunidade acadêmica e regional possam ter acesso a essas informações”, diz.

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