Publicado em: 17 de junho de 2020 12h06min / Atualizado em: 18 de junho de 2020 17h06min
A união de cursos e esforços na UFFS – Campus Chapecó resultou em um aplicativo para dispositivos móveis com informações relevantes, voltadas à população de Chapecó, a respeito da covid-19. Estatísticas com base em dados oficiais, informações sobre prevenção, locais e telefones para a busca de ajuda, além de medidas de prevenção e outras informações podem ser acessados no aplicativo (para Android e iOS).
Coordenado pela professora Thais Helou, ele é resultado do Projeto de Extensão “Aplicativo com informações sobre prevenção do novo Coronavírus”, aprovado no Edital nº 259/GR/UFFS/2020. Dois estudantes do curso de Medicina participam: Rafael Fagundes Lopes e Brenda Thomas (bolsista). O projeto tem ainda a contribuição do curso de Ciência da Computação, do qual participam o professor Fernando Bevilacqua e outros três estudantes: Junior Vitor Ramisch, Jean Carlo Hilger e Mateus Koppe.
No aplicativo há um teste para que a pessoa faça e saiba se pode estar com o novo Coronavírus. Com as respostas, a pessoa é orientada sobre medida tomar. Conforme a professora Thais, se há uma suspeita, o aplicativo orienta qual melhor conduta, se é necessário procurar um serviço de saúde e qual deles é o mais adequado.
Nas diversas abas, o aplicativo mostra outras informações: endereços dos serviços de saúde, atualizações dos critérios para o novo Coronavírus, estatísticas de casos suspeitos, confirmados e de óbitos, links para outros projetos de Extensão da UFFS – Campus Chapecó, o que é a covid-19, quais os sintomas, como se prevenir e como fazer uma máscara caseira.
De acordo com a estudante Brenda, as fontes são todas oficiais como o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. “Para a triagem disponível no aplicativo utilizamos o mesmo protocolo do serviço de triagem médica de Chapecó. E os dados das estatísticas são atualizados conforme o Boletim Epidemiológico de Chapecó”.
Ideia do aplicativo
Conforme Brenda, assim que foi publicado o edital, ela procurou a professora Thais para pensarem em um projeto para a submissão. “Juntas tivemos a ideia de fazer o aplicativo, já que sabíamos que vários projetos usariam Instagram e Facebook como meio para execução de seus projetos, então pensamos em algo novo e que fosse de fácil acesso”, comenta ela.
Depois, professora e estudante de Medicina procuraram o professor Fernando, que tão logo aceitou o convite, acionou seus alunos. “Os estudantes são muito bons, já trabalham e se disponibilizaram a contribuir. Aceitaram o convite de pronto e colocaram ‘a mão na massa’. Como eles já têm afinidade como equipe, passei o problema e eles começaram a desenvolver. Foi um protagonismo muito incrível deles”, revela o professor.
Junior ressalta que o processo de desenvolvimento do aplicativo foi de bastante troca, experimentação e rápido desenvolvimento devido à urgência da publicação do aplicativo. “Não fizemos nenhuma reunião formal, a demanda nos foi apresentada no formato de um documento de requisitos e baseado nele iniciamos a implementação, nossa comunicação foi feita essencialmente através do WhatsApp e da plataforma Github, que é uma ferramenta que auxilia no desenvolvimento colaborativo de software. Através dele conduzimos discussões, criação e atribuição de tarefas, esclarecimento de dúvidas, testes, etc”, conta.
Contribuir com a comunidade e aprender
O sentimento dos estudantes com relação ao desenvolvimento do projeto é de satisfação pela contribuição com a sociedade. “Poder participar desse projeto, prestando um serviço à população através da informação, é algo extremamente gratificante. E por último mas não menos importante, o aprendizado de trabalhar em equipe, o que é essencial para o andamento do projeto. Foi fundamental a participação e colaboração de todos para que tudo transcorresse conforme o esperado”, frisa Brenda.
“Participar do projeto foi muito gratificante, uma vez que pude representar as ações da UFFS em relação à pandemia e ainda usar meus conhecimentos no desenvolvimento de algo que beneficiará muitas pessoas. Acredito que o projeto agregou de um modo imensurável em minha trajetória acadêmica e profissional, principalmente pela interdisciplinaridade do projeto que é algo que nos tira da nossa zona de conforto e nos obriga a pensar diferente”, finaliza Júnior.
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