ATA Nº 4/CONSCCH/UFFS/2016

ATA DA 1ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 2016 DO CONSELHO DO CAMPUS CHAPECÓ

Aos vinte e nove dias do mês de abril do ano de dois mil e dezesseis, às treze horas e quarenta e três minutos, no auditório do Bloco A do Campus Chapecó da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, realizou-se a 1ª Sessão Extraordinária do Conselho do Campus, presidida pela diretora do Campus Chapecó e presidente do Conselho, Lísia Regina Ferreira Michels. Compareceram à sessão os conselheiros: Rosane Rossato Binotto (coordenadora acadêmica); Ana Claudia Lara Prado (coordenadora administrativa); Janaina Gularte Cardoso, Valéria Silvana Faganello Madureira, Fernando Grison, Flavio Miguel de Oliveira Zimmermann, Renilda Vicenzi, Ricardo Alberto Scherma, Ivan Paolo de Paris Fontanari, Maurício José Siewerdt, Santo Gabriel Vaccaro, Nilce de Fatima Scheffer,  (coordenadores de cursos de graduação); Oto João Petry, Mary Neiva Surdi da Luz, Rosane Rossato Binotto, Delmir Jose Valentini (coordenadores de curso pós-graduação); Solange Maria Alves, Mauro Leandro Menegotto, Roberto Mauro Dall'Agnol, Fernando Perobelli Ferreira, (representantes docentes); Diego de Souza Boeno, Julio Henrique de Oliveira Teixeira, Tiago Boldrin (representantes TAE's); Lizeu Mazzioni (representante da comunidade externa). Participaram da sessão os seguintes conselheiros suplentes, no exercício da titularidade: Andreia Machado Cardoso, (coordenadora de curso de graduação); Maria Helena Baptista Vilares Cordeiro, Silva de Souza, (representantes docentes); Edson da Silva, (representante TAE); Priscilla Romano (representante discente de pós-graduação); Sinara Perosa (representante da comunidade externa). Não compareceram à sessão por motivos justificados os conselheiros: Marco Aurélio Spohn, Maria Conceição de Oliveira (coordenadores de curso de graduação), Luciano Pessoa de Almeida (representantes TAE); Denio Duarte (representante docente); Lizeu Mazzioni (representante da comunidade externa). Não compareceram à sessão os conselheiros: Jorge Luis Mattias e seu suplente James Luis Berto (coordenadores de curso de graduação); Fernanda Fabiana Ledra e seu vice Marcio Fortes (presidente do Conselho Comunitário); Josimar Perreira da Silva e sua suplente Mayara de Oliveira Walter, Wadson Faustino Camargo Noronha e sua suplente Francine Mendes (representantes discentes de graduação). Verificada a existência de quórum, a presidente declarou iniciada a sessão extraordinária, passando de imediato à Ordem do Dia, com o seguinte item de pauta: 1.1 Apresentação de resultados dos trabalhos da comissão de planejamento e orçamento do Campus Chapecó. O servidor Jose Valci Pereira Rios, Chefe da Assessoria de Planejamento, ressaltou que a comissão foi composta pelos servidores Lísia Regina Ferreira Michels, Alexandre Maurício Matiello até 31 de março de 2016, (Rosane Rossato Binotto a partir de 04 de abril de 2016), Ana Cláudia Lara Prado, José Valci Pereira Rios, Rodrigo Rodrigues, Siumar Pedro Tironi, Tiago Boldrin e Mônica Hass, designada pela Resolução 3/2016 do Conselho de Campus para estabelecer critérios para divisão de recursos do orçamento, exercício 2016, no âmbito do Campus Chapecó, referente às rubricas: material de expediente, diárias e passagens, transportes, auxílio a eventos docentes e material de laboratórios. A comissão propôs critérios de distribuição de recursos das rubricas conforme a seguir especificado: (i) distribuição de recursos por segmento, com estabelecimento de percentuais sobre os recursos projetados. Embora a LOA/2016 já tenha sido votada, os recursos ainda não foram repassados em sua totalidade; (ii) distribuição dos Recursos nos Segmentos, por faixas percentuais, considerando as médias percentuais de utilização de recursos dos anos anteriores relacionadas às médias de demanda do exercício de 2016; (iii) o critério de estabelecimento das faixas percentuais, nos segmentos, teria como base os percentuais equivalentes gerados pelo cálculo das médias em função dos históricos versus demanda, garantindo um percentual mínimo para cada demandante de recursos; (iv) cursos em implantação ou sem histórico de utilização seriam analisados de forma a manter coerência com os demais; (v) a base de cálculo dos percentuais distribuídos seria o valor correspondente ao percentual distribuído por segmento. A presidente ressaltou que a demanda do Campus foi de R$ 1.554.957, 23, para atender os planos de ação dos cursos e demais setores do Campus, sendo que o valor desconcentrado para o Campus foi de R$ 1.045.651,75 e considerando o contingenciamento de 23% da projeção dos recursos orçamentários ocorrido durante a realização dos trabalhos, o orçamento passou a ser de R$ 805. 151, 85, sendo que foi reduzido do valor desconcentrado o montante de 240.499,90. Após ampla discussão entre os conselheiros, a presidente colocou em votação a proposta apresentada pela comissão, sem considerar a rubrica diárias e passagens, no que se refere as faixas de distribuição dos recursos para os cursos de graduação. Em votação, a proposta foi aprovada por unanimidade. Para a rubrica diárias e passagens foi votada duas propostas, a primeira: conforme apresentação inicial da comissão, sem alterações, em votação obteve-se (treze) 13 votos a favor e (três) 03 abstenções; a segunda: proposta de alteração no número de faixas de distribuição dos recursos para os cursos de graduação, de 5 (cinco) faixas mais a faixa especial, para (três) 3 faixas na rubrica diárias e passagens, em votação obteve-se (treze) 13 votos favoráveis 02 (duas) abstenções, como houve empate o voto da presidente foi pela alteração das faixas, sendo aprovada a segunda proposta.  Ficou deliberado que a comissão fará as alterações na rubrica sem o mérito de nova apreciação/votação no pleno, ou seja, a comissão realizará os ajustes necessários para o novo enquadramento, com elevação percentual da(s) primeira(s) e redução da(s) última(s) faixa(s). As rubricas ficaram assim distribuídas: diárias e passagens: R$ 118.000,00. Transportes: R$ 180.000,00. Material de expediente: R$ 122.000,00. Consumo dos laboratórios: R$ 330.000,00. Consumo de áreas experimentais: R$ 30.000,00. Outros gastos de custeio: R$ 25.151,85. Total de R$ 805. 151, 85. Passou-se ao item 1.2 Apresentação de resultados dos trabalhos da comissão para análise de dados da Proposta de expansão dos cursos de Graduação do Campus Chapecó e apresentação de proposta para ordem de prioridade dos cursos. A conselheira Valéria Silvana Faganello Madureira, fez a leitura do parecer da comissão, conforme descrito a seguir na íntegra: 1. Considerações gerais: A comissão composta pelos professores: Valéria Silvana Faganello Madureira, Fernando Perobelli Ferreira; Juliane Aparecida Schneider; Mauro Leandro Menegotto; Nilce Fátima Scheffer; Oto João Petry; Ricardo Alberto Scherma, sob a presidência da primeira, foi designada pela Resolução 06/2016 do Conselho de Campus para analisar os dados da proposta de expansão dos cursos de Graduação do Campus Chapecó e apresentar ao Conselho uma proposta de priorização de novos cursos de graduação para o campus. Com vistas a esse propósito, a Comissão reuniu-se e analisou o processo resultante dos trabalhos desenvolvidos pelas comissões designadas pelas seguintes Resoluções: RESOLUÇÃO Nº 5/2014 (Institui comissão para apresentar metodologia de expansão dos cursos de graduação e pós-graduação do Campus Chapecó); RESOLUÇÃO Nº 7/2014 (Institui grupos de trabalho para realizar análise de viabilidade de cursos para compor projeto de expansão do Campus Chapecó); RESOLUÇÃO Nº 12/2014 (Institui grupo de trabalho para formular proposta de expansão do Campus Chapecó). Feito isso, a Comissão propôs critérios norteadores para a priorização dos cursos novos para o plano de expansão do campus Chapecó, como segue: 1. Otimização da estrutura e pessoal já existente (compartilhamento de salas, laboratórios, servidores docentes e TAEs e turno de utilização, principalmente vespertino); 2. Cursos que constam no estudo de expansão previamente realizado e listados por área. 3. Resultado da consulta pública, realizada em 2014. 4. Interação entre cursos para adensamento das áreas já existentes. 5. Cursos com nível de ocupação elevada das vagas disponíveis. Feito isso e seguindo o solicitado pela Reitoria no Memorando nº 1/SECOC/UFFS/2016, a comissão recomenda os seguintes cursos: 1.1 ENGENHARIA CIVIL. A comissão recomenda o curso de Engenharia Civil (com ênfase em Infraestrutura). Tal recomendação segue os critérios já citados aprovados pelo Conselho de Campus e fundamenta-se em outros argumentos: - Fortalecimento do curso de Engenharia Ambiental. - Otimização da estrutura de laboratórios - Otimização do corpo docente do curso de Engenharia Ambiental, o qual conta com 9 (nove) docentes que podem atuar no núcleo de conteúdos profissionalizantes do curso de Engenharia Civil. - Cerca de 50% dos componentes curriculares (CCR) do curso de Engenharia Ambiental são equivalentes aos de Engenharia Civil. - Os egressos do curso de Engenharia Ambiental poderiam cursar mais quatro CCR oferecidos no curso de Engenharia Civil para que o CREA lhes conceda adicionalmente atribuições de Engenheiro Sanitarista. - As Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº11, de 11 de março de 2002) são comuns às engenharias, de tal forma que possuem o mesmo núcleo de conteúdos básicos e vários CCR em comum. Isso favoreceria o trânsito docente por diferentes cursos, bem como o oferecimento contínuo de CCR otimizando a sequência da vida acadêmica dos estudantes em caso de reprovação. - O estado de Santa Catarina conta com apenas dois cursos públicos de Engenharia Civil, oferecidos pela UFSC em Florianópolis e pela UDESC em Joinville. - Engenharia Civil de Infraestrutura compreende planejamento, projeto, execução, monitoramento, manutenção e recuperação de obras de grande porte, tais como rodovias, ferrovias, hidrovias, pontes, viadutos, túneis, estabilização de encostas, obras de controle de enchentes, aeroportos, entre outras. - Os egressos atuarão em segmento estratégico que envolve obras de infraestrutura e civis de grande porte, favorecedoras do desenvolvimento da região de abrangência do campus Chapecó e do Brasil como um todo. - Em Chapecó são oferecidos três cursos em diferentes instituições comunitárias e particulares, todos com ênfase em construção civil. - A oferta do curso de Engenharia Civil pela UFFS Chapecó ampliará o corpo docente, o que favorecerá o desenvolvimento de pós-graduação em nível Stricto sensu. 1.2 FISIOTERAPIA A comissão recomenda o curso de Fisioterapia. Tal recomendação segue os critérios já citados aprovados pelo Conselho de Campus e fundamenta-se em outros argumentos: - A relação próxima entre o curso de Fisioterapia e os cursos de Enfermagem e Medicina já oferecidos pela UFFS Chapecó. - As áreas básicas de conhecimentos nos três cursos têm diversos CCR comuns, o que favorece o trânsito de docentes e estudantes, o que contribui para a cooperação, o diálogo e oportuniza condições para o ensino articulado com as diretrizes de formação em saúde dos Ministérios da Educação e da Saúde com vistas ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). - O curso otimizará o uso da infraestrutura de laboratórios já existente na UFFS. - Fortalecimento do ensino, da pesquisa e da extensão em saúde propiciada pela atuação integrada de docentes de Fisioterapia, Enfermagem e Medicina. - A oferta do curso de Fisioterapia pela UFFS Chapecó ampliará o corpo docente, o que favorecerá o desenvolvimento de pós-graduação em nível Lato e Stricto sensu na área da saúde, suprindo uma necessidade da mesorregião da fronteira sul. - Embora várias universidades catarinenses ofereçam o curso de fisioterapia, apenas dois são públicos, o curso oferecido pela UFSC em Florianópolis e pela UDESC, na mesma cidade. 1.3 MÚSICA A comissão recomenda o curso de Música (Licenciatura). Tal recomendação segue os critérios já citados aprovados pelo Conselho de Campus e fundamenta-se em outros argumentos: - Foi um dos cursos mais votados na consulta pública, ocupando o quarto lugar na classificação geral e na maioria dos segmentos, tal como segue: 2° segundo colocado na indicação de ‘outros’; 4° dentre os estudantes universitários; 5° dentre os servidores públicos; 8° dentre os estudantes de nível médio e docentes da UFFS; 20° dentre os indicados pelo comércio ou indústria. - Adensará as licenciaturas, educação e as humanidades que já estão em curso na UFFS Chapecó. - Vai ao encontro dos objetivos da UFFS, dentre os quais destacamos o Art.6º XII de seu Estatuto, que coloca como um dos princípios da instituição o "desenvolvimento cultural, artístico, científico, tecnológico e socioeconômico regional e nacional, de forma sustentável". - Possui um potencial muito elevado de contribuir para o desenvolvimento cultural e artístico da região, pois, nas palavras de Nogueira1 “A presença da música na vida dos seres humanos é incontestável. Ela tem acompanhado a história da humanidade, ao longo dos tempos, exercendo as mais diferentes funções. Está presente em todas as regiões do globo, em todas as culturas, em todas as épocas: ou seja, a música é uma linguagem universal, que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço." - Presente na LDB e leis posteriores como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do ensino de artes, o país ainda é carente na oferta de cursos públicos de excelência, concebidos e sustentados pelo tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, para a formação de um quadro de professores e artistas que possam realizar um projeto de educação que sustente um projeto de país e da própria constituição da civilização brasileira. - Possibilitará que a comunidade regional possa se graduar em Chapecó sem migrar para grandes centros onde tradicionalmente o curso é ofertado, ou ainda sem necessidade de realizar cursos à distância. - Oportuniza à UFFS o fomento das artes na região. - Música integra o currículo especialmente em escolas de tempo integral, o que demanda formação na área. - Contemplará áreas ainda não são desenvolvidas na UFFS. - O curso animaria culturalmente a vida no campus, bem como promoveria um espaço universitário mais enriquecido. - Finalizando, destacamos que A música é o elo entre o som e o silêncio, entre o criar e o sentir, entre os movimentos vibratórios e as relações que se estabelecem com eles. Pensar na música como elemento que une de forma complementar o som e o silêncio faz com que o indivíduo tenha uma relação intrínseca com a capacidade de perceber o mundo à sua volta, permitindo-lhe, a partir disso, construir e produzir sua própria história de diferentes maneiras. O homem é um artista que, no seu processo de criação, elaborou combinações de som e silêncio e as transformou em música2 . 1 NOGUEIRA, M. A. - A música e o desenvolvimento da criança. Revista da UFG, Vol. 5, No. 2, dez 2003 on line (www.proec.ufg.br) 2 Gohn, Maria da Glória; Stavracas, Isa O Papel da Música na Educação Infantil EccoS Revista Científica, vol. 12, núm. 2, julio-diciembre, 2010, pp. 85-103 Universidade Nove de Julho São Paulo, Brasil. 1.4 CIÊNCIAS ECONÔMICAS A comissão recomenda o curso de Ciências Econômicas. Tal recomendação segue os critérios já citados aprovados pelo Conselho de Campus e fundamenta-se em outros argumentos: - O Curso de Ciências Econômicas fará conexões com o curso de Administração do campus, seja do domínio comum, conexo e específico. Em síntese são dois cursos que se complementam. -  Além da relação entre as matrizes curriculares dos dois cursos, há grandes interfaces na pesquisa, extensão e na pós-graduação. - O curso d e C i ê n c i a s E c o n ô m i c a s foi indicado como prioridade pelo Colegiado do curso de Administração em reunião realizada em 28 de agosto de 2014. - Considerando que a UFFS já possui o Núcleo de Estudos em Cooperativismo (NECOOP), o curso de Ciências Econômicas tem grande potencial para fortalecer a área do Cooperativismo. - A área de conhecimento da Economia é muito demandada nas matrizes curriculares de outros cursos da UFFS e de linhas de pesquisa e extensão dentro da política das áreas. Como exemplo cita-se o CCR ‘Meio Ambiente, Economia e Sociedade’, desenvolvido principalmente por professores de Economia. Outros cursos, como Agronomia, Engenharia Ambiental, Geografia, Medicina (Economia da Saúde), Administração e Ciências Sociais, demandam CCR de Economia em domínios conexos e específicos. - O Curso de Ciências Econômicas, por sua natureza e características, é fundamental para a compreensão da problemática do desenvolvimento regional, tanto através de seus estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica, como através da proposição de políticas públicas de desenvolvimento, pois o curso envolve um conjunto de disciplinas teóricas, históricas e instrumentais que habilitam o estudante de economia a analisar e compreender a realidade econômica e social em nível nacional e regional, bem como sua inserção no contexto internacional. - O curso de Ciências Econômicas foi o 2º mais demandado da área de Ciências Sociais Aplicadas na consulta pública (165 votos) e o 6º curso na classificação geral, demonstrando o interesse da comunidade. - Em pesquisa eMEC realizada pelo GT de Ciências Sociais Aplicadas (instituído pela Resolução 07/2014 do Conselho de Campus de Chapecó) há 14 cursos na região (considerando os seguintes municípios polos: São Miguel do Oeste, Maravilha, Pinhalzinho, Chapecó, Concórdia, Xanxerê e Xaxim em Santa Catarina; Pato Branco e Francisco Beltrão no Paraná; Erechim e Frederico Westphalen no Rio Grande do Sul), d o s q u a i s 12 s ã o à distância e privados, u m é p r e s e n c i a l privado e um é vinculado a instituição pública (Francisco Beltrão-PR). Fica evidente o baixo número de cursos presenciais e públicos. - Possibilitará conjugar os laboratórios utilizados pelo curso de Administração, além de compartilhar parte do acervo bibliográfico e professores. - Adensará a área que hoje conta apenas com o curso de administração. 1.5 ENGENHARIA ELÉTRICA A comissão recomenda o curso de Engenharia Elétrica. Tal recomendação segue os critérios já citados aprovados pelo Conselho de Campus e fundamenta-se em outros argumentos: - Tem grande aproximação com o curso de Ciência da Computação oferecido pela UFFS e contribuirá para o fortalecimento deste curso e adensamento da área. - Engenharia Elétrica e Ciência da Computação compartilham conhecimento nas disciplinas e são basicamente complementares, visto que a Ciência da Computação tem enfoque no software sem deixar de ter algumas disciplinas de hardware e a Engenharia tem enfoque no hardware sem perder o software de vista. - Há apenas um curso na região oferecido por universidade comunitária. - São dois cursos públicos de Engenharia Elétrica no estado de Santa Catarina, na UFSC em Florianópolis e na UDESC em Joinville. - O norte da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação é o desenvolvimento regional sustentável com base em educação, ciência, tecnologia e inovação, o que confere à universidade um papel relevante na promoção da inovação tecnológica. A UFFS é carente de cursos promotores de tecnologia e inovação para consolidação da Política institucional de inovação. O curso de Engenharia Elétrica pode ser um motor para a formação de recursos humanos para novos empreendimentos inovadores e para incubadoras de base tecnológica. - Compartilhamento de laboratórios de hardware e programação com o curso de Ciência da Computação, tais como de Algoritmo e Programação; Circuitos Digitais e Sistemas Digitais; Sistemas Embarcados. - Há docentes na instituição com condições de integrar o corpo docente do novo curso, tais como os relacionados às disciplinas exatas como Cálculo, Física, Estatística, Álgebra, Métodos Numéricos. Além desses, há os docentes relacionados às disciplinas tecnológicas de hardware bem como os diversos professores com formação em Engenharia Elétrica já em atuação na instituição. 2 RESULTADOS: A Comissão apresenta quadro resumo dos cursos para expansão: Prioridade 1º CURSO Engenharia Civil (ênfase em Infraestrutura). Prioridade 2º CURSO Fisioterapia. Prioridade 3º CURSO Música. Prioridade 4º CURSO Ciências Econômicas. Prioridade 5º CURSO Engenharia Elétrica. 3 Considerações Finais: A comissão finaliza o presente documento recomendando os cursos apresentados por ordem de prioridade para o plano de expansão do Campus Chapecó. A comissão: Fernando Perobelli Ferreira; Juliane Aparecida Schneider; Mauro Leandro Menegotto; Nilce Fatima Scheffer; Oto João Petry; Ricardo Alberto Scherma e Valéria Silvana Faganello Madureira (Presidente). Após a leitura do documento e ampla manifestação dos conselheiros, a presidente ressaltou que um dos pontos polêmicos na proposta de expansão dos cursos de graduação do Campus Chapecó é a escolha entre os cursos de licenciatura em Artes e licenciatura em Música, também expôs que considerando que licenciatura em Artes foi votado como curso prioritário na 3a sessão de ordinária de 2016, consultou o pleno se a votação da sessão deveria ser anulada para iniciar a votação considerando o parecer da comissão e as novas argumentações. Em votação a proposta de anular a votação, da sessão anterior obteve (dezenove) 19 votos a favor, (um) 01 voto contrário, e (seis) 06 abstenções, sendo aprovada a anulação da votação anterior que aprovou licenciatura em Artes como curso prioritário. Considerando várias manifestações dos conselheiros e devido ao horário, a presidente submeteu à votação a prorrogação de mais 30 minutos, sendo que a sessão finalizaria às 18 horas. Contabilizou-se (dezenove) 19 votos a favor e (sete) 07 votos contrários. Prosseguida a sessão, a presidente colocou em votação duas propostas para definição da expansão: a primeira: aprovar a expansão conforme parecer da comissão na íntegra. A segunda: aprovar o parecer da comissão com emendas. A primeira proposta obteve (onze) 11 votos a favor, a segunda proposta obteve (quinze) 15 votos a favor, e  (01) uma abstenção, sendo aprovada a segunda proposta. Para proposta de emenda, o conselheiro Flávio Zimmermann sugeriu que, em vez de promover a votação a partir dos cursos definidos pela comissão, o conselho estabelecesse em primeiro lugar qual deveria ser a hierarquia dos critérios levantados para então definir os cursos, em votação a proposta de emenda obteve (cinco) 05 votos a favor, (dezesseis) 16 votos contrários e (três) 03 abstenções, não sendo aprovada. O conselheiro Roberto Mauro Dall'Agnol, apresentou a seguinte proposta de emenda: priorização do curso de Ciências Contábeis, na área de Ciências Sociais e Aplicadas, se compatível os cursos de Ciências Econômicas e Direito na suplência, em votação contabilizou-se (vinte e um) 21 votos a favor, (um) 01 voto contrário e (cinco) 05 abstenções, sendo aprovada. A proposta de emenda do conselheiro Tiago Boldrin foi de alterar a ordem de prioridade dos cursos de Direito e Engenharia Elétrica, colocar Direito para a quinta colocação e Engenharia Elétrica para a sexta colocação. Em votação a proposta recebeu (oito) 08 votos a favor, (doze) 12 votos contrários e (cinco) 05 abstenções, não sendo aprovada. A conselheira Solange Maria Alves, apresentou proposta de emenda, colocar o curso de licenciatura em Artes como prioritário e licenciatura em Música como suplente, em votação a proposta obteve (doze)12 votos a favor, (doze) 12 votos contrários e (duas) 02 abstenções, como voto de qualidade a presidente votou para ser prioritário o curso de licenciatura em Artes. O conselheiro Maurício José Siewerdt, apresentou a proposta de emenda contrária: manter como prioritário o curso de licenciatura em Música e deixar o curso de licenciatura em Artes Visuais como suplente. Em votação obteve-se (doze) 12 votos a favor, (onze) 11 votos contrários e (duas) 02 abstenções, sendo aprovado como prioritário o curso de licenciatura em Música. O conselheiro Julio Henrique de Oliveira Teixeira, apresentou proposta de emenda de colocar Direito como primeiro curso suplente. Em votação a proposta foi aprovada por unanimidade. A proposta de emenda do conselheiro Fernando Perobelli Ferreira, foi pela alteração de ordem de prioridade nos cursos suplentes, passar Engenharia Química em segundo curso suplente no lugar de licenciatura em Artes, em votação obteve-se (dezesseis) 16 votos a favor, (um) 01 voto contrário e (cinco) 05 abstenções, sendo aprovada a proposta. O conselheiro Ricardo Alberto Scherma, apresentou proposta de emenda, sugeriu que o curso de Ciências Econômicas fosse o terceiro curso suplente, em votação a proposta foi aprovada por unanimidade. A conselheira Valéria Silvana Faganello Madureira, apresentou proposta de emenda para colocar o curso de Farmácia como quarto curso suplente, em votação a proposta foi aprovada por unanimidade. O conselheiro Fernando Perobelli Ferreira, apresentou proposta de emenda de colocar o curso de licenciatura em Artes em substituição a Engenharia Florestal, em votação a proposta foi aprovada por unanimidade. A proposta de expansão dos cursos de Graduação do Campus Chapecó foram definidos, conforme especificado a seguir: Os três cursos prioritários: 1. Engenharia Civil (ênfase em Infraestrutura). 2. Fisioterapia e 3. Música (licenciatura). Os dois cursos suplentes: 1. Ciências Contábeis, 2. Engenharia Elétrica. Além dos 05 cursos citados acima, o Conselho deliberou por mais 05 cursos suplentes, conforme segue em ordem de prioridade: 1. Direito, 2. Engenharia Química, 3. Ciências Econômicas, 4. Farmácia, e 5. Artes visuais (licenciatura). Sendo dezoito horas e 12 minutos e não havendo mais nada a tratar, foi encerrada a sessão, da qual eu, Noemia Salete Wismann, Secretária de Direção e dos Órgãos Colegiados, lavrei a presente ata que, aprovada, segue devidamente assinada por mim e pela presidente.

Data do ato: Chapecó-SC, 29 de abril de 2016.
Data de publicação: 15 de maio de 2018.

Lísia Regina Ferreira
Presidente do Conselho de Campus Chapecó

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ATA Nº 4/CONSCCH/UFFS/2016