Programa Fronteira em Movimento realiza ação extensionista em reserva indígena
Estudantes e servidores da UFFS trocam experiências e vivências durante a terça e quarta-feira

Publicado em: 05 de setembro de 2017 00h09min / Atualizado em: 05 de setembro de 2017 00h09min

Com a inscrição “Peju Porã”, os integrantes da Reserva Indígena Toldo Guarani, em Benjamim Constant do Sul-RS, deram as boas-vindas aos estudantes e servidores docentes e técnico-administrativos da UFFS participantes da primeira ação extensionista do Programa Fronteira em Movimento. A abertura ocorreu na manhã desta terça-feira (5) na Escola Estadual Indígena Toldo Guarani, com apresentação artística de canto e dança da Cultura Guarani.


A primeira atividade na programação foi a Oficina de Plantas Medicinais, na tarde de terça-feira, com Geneci Andrioli, do Coletivo Saúde Mulheres, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Conforme Geneci, “a exposição do trabalho pretende a troca de experiências com as pessoas da reserva, numa tentativa de resgatar a prática do cultivo, o resgate e reconhecimento desta cultura”. Ocorreram, ainda, uma roda de conversa sobre Agroecologia e a confecção de uma composteira para instalação de um herbário.


A programação prossegue na quarta-feira (6) durante o dia com uma trilha para conhecimento das espécies de plantas encontradas na região. Em paralelo, ocorre uma oficina de musicalidade para as crianças da Reserva e de outras áreas do município. Para o pró-reitor de Extensão e Cultura, Emerson Neves da Silva, “a ideia do Programa é inserir o corpo discente junto à comunidade, aos movimentos sociais, às organizações sociais e a outros grupos e, a partir disso, ter esse convívio e desenvolver, conjuntamente, os saberes científicos e populares”.

O vice-reitor da UFFS, Antonio Andrioli, aproveitou para lembrar que, entre os moradores da Reserva Indígena Toldo Guarani, quatro estão frequentado cursos de Graduação na Instituição. “Ações de Extensão deste tipo são importantes para levar a Universidade até as comunidades para troca de conhecimentos e vivências. Para os estudantes também é importante aprender com os saberes populares”.

A intenção dos coordenadores do Programa é consolidar o grupo para que se consolide numa ação institucional. “Vamos realizar a avaliação ao término desta etapa e já pensar as próximas, que podem acontecer em outros campi da UFFS. A questão que fica é a de que a ação extensionista tem um valor educativo e que a experiência de Extensão também ajuda a contribuir com os processos formativos dos estudantes”.