Publicado em: 17 de outubro de 2019 15h10min / Atualizado em: 17 de outubro de 2019 16h10min
No Dia Mundial da Alimentação, quarta-feira (16), o Programa de Extensão em Segurança Alimentar e Nutricional (Nutrisan) do Campus Realeza promoveu uma roda de conversa sobre “A promoção de uma alimentação saudável e sustentável disponível e acessível para todos”, a professora Rozane Márcia Triches ministrou a palestra. Cerca de 20 estudantes do curso de Nutrição participaram do encontro.
Na palestra, a professora mostrou os desafios para a superação da fome e desnutrição, mas também refletiu sobre o consumo exagerado de alimentos, o que acarreta a obesidade. Destacou ainda diferentes modelos de produção e os impactos para o meio ambiente, abordando a importância da produção agroecológica. “A FAO [Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação] entende que uma dieta saudável e sustentável deve ser adequada do ponto de vista nutricional, mas também no aspecto ambiental, cultural, econômico e social”, enfatizou Triches.
Sobre o Dia Mundial da Alimentação
Criado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o Dia Mundial da Alimentação tem o intuito de promover a conscientização da população sobre questões relativas à nutrição e à alimentação. Este ano a temática é “Nossas ações representam o nosso futuro: dietas saudáveis para um mundo fome zero”, alertando para os riscos de uma dieta pouco saudável e estilo de vida sedentário, refletindo no aumento da obesidade no mundo.
De acordo com a FAO do Brasil: “A obesidade e outras formas de desnutrição afetam quase uma em cada três pessoas no mundo. As projeções indicam que essa proporção no ano de 2025 se tornará uma em duas.
Segundo o último relatório da FAO, enquanto a fome afetou 821 milhões de pessoas em todo o mundo em 2017, a proporção de adultos obesos chegou a 13,3% em 2016 – o equivalente a 672 milhões de adultos e 124 milhões de meninas e meninos (de 5 a 19 anos) são obesos e mais de 40 milhões de crianças com menos de 5 anos estão acima do peso.
No Brasil, enquanto a fome atinge menos de 2,5% da população, a obesidade já afeta quase 20% dos brasileiros. Em algumas regiões, como o Nordeste, outras facetas da má nutrição ainda persistem: a desnutrição infantil, por exemplo, segue acima dos 5%.”*
*Fonte: http://www.fao.org/brasil/pt/
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