Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado com conscientização sobre Biodiversidade
Aproximadamente cem pessoas participaram da atividade

Publicado em: 08 de junho de 2017 17h06min / Atualizado em: 09 de junho de 2017 12h06min

Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza promoveu uma mesa-debate sobre "A Biodiversidade do passado ao futuro: qual o papel do homem?". O evento foi realizado na noite desta quarta-feira (7), no Auditório do Bloco dos Professores. Aproximadamente cem pessoas participaram da atividade.

A palestra iniciou com a fala do professor Ruben Alexandre Boelter, que abordou o tema "As grandes extinções do passado", detalhando os grandes eventos de extinções em massa que marcaram a mudança de períodos na história da Terra. Entre as grandes extinções, foi destacada a do período Permiano, que ocorreu há 225 milhões de anos. Nela, cerca de 95% das espécies que viviam naquele tempo foram extintas, incluindo a maioria dos vertebrados terrestres dominantes da época.

Nesse sentido, a palestra da professora Gilza Maria de Souza Franco destacou que o impacto causado pela atividade humana levou a comunidade científica a propor que atualmente há uma sexta grande extinção em massa, causada pela ação humana sobre os recursos naturais. "Esta é uma época marcada pelo uso de combustíveis fósseis e mudanças drásticas em relação aos recursos naturais. A atividade humana teria causado alterações nos processos geológicos da Terra muito mais intensas do que as que ocorrem naturalmente. O que se discute hoje é a possibilidade de reversão desse processo", explicou.

Com a palestra "Biodiversidade no cenário atual", a professora Adelita Maria Linzmeier trouxe informações sobre o número de espécies conhecidas no Brasil. São 163.408 espécies entre animais, planta, fungos e algas. "Há muito ainda para ser descoberto e uma das principais formas para que isso aconteça é através da realização de inventários biológicos", comentou e ainda enfatizou sobre "as dificuldades no conhecimento da biodiversidade e da importância deste conhecimento para responder questões ambientais".