DECISÃO Nº 3/CONSUNI CPPGEC/UFFS/2023

Altera Decisão Nº 27/CONSUNI/CPPGEC/UFFS/2021, que aprova a proposta do curso de pós-graduação lato sensu em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo, da Universidade Federal da Fronteira Sul, e seu Anexo I.

A PRESIDENTE DA CÂMARA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA (CPPGEC), DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL (UFFS), no uso de suas atribuições legais, considerando o Processo nº 23205.018784/2021-64,

 

DECIDE:

 

Art. 1º Alterar o art. 2º da Decisão Nº 27/CONSUNI/CPPGEC/UFFS/2021, e o Anexo I que passam a vigorar com a seguinte redação:

 

“Art. 2 O curso, com carga horária de 400 (quatrocentas) horas, será ofertado pelo Campus Laranjeiras do Sul-PR, no período de maio de 2022 a março de 2023.” (NR)

 

“ANEXO I

DECISÃO Nº 27/CONSUNI/CPPGEC/UFFS/2021

 

PROPOSTA DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO:  FUNDAMENTOS E PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

 

  1. Dados da IES

Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS

Reitor: Marcelo Recktenvald

Vice-Reitor: Gismael Francisco Perin

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação: Clevison Luiz Giacobbo

Diretor de Pós-graduação: Leandro Henrique Manfredi

Diretor do Campus: Martinho Machado Junior

 

  1. Dados de Identificação do Curso

Nome do curso: Fundamentos e Práticas em Educação do Campo

Área de conhecimento (Tabela CNPq/CAPES): Educação CÓDIGO DO CNPq  7.08.00.00-6

Forma de oferta: Presencial – Alternância

Linha de Pesquisa que está ligado: Organização do trabalho pedagógico e práticas educativas nas escolas do campo

Grupo de Pesquisa que está ligado: Grupo de Pesquisa em Educação do Campo, Cooperação e Agroecologia (GECCA)

Campus de oferta: Laranjeiras do Sul – PR

Nº de vagas: 50

Curso(s) proponente(s): Curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas – Licenciatura

Fonte do Recurso: TED 9704 (MEC - a ser confirmado)

  1. Coordenação

Nome completo: Ana Cristina Hammel

Titulação:  Doutora

Regime de contratação: Magistério Superior (DE)

Experiência acadêmica e profissional Doutorado em História. Possui graduação em história e graduação em pedagogia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2020/2006) e mestrado em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2013).  Atuou por 10 anos na educação básica na Secretaria de Estado de Educação do Paraná, sendo em grande maioria nos processos de gestão da escola. Atualmente é docente da Universidade Federal da Fronteira Sul. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de educadores, ciclo de formação; escola; educação do campo, ciclo de formação humana, avaliação, área do conhecimento, educadores do campo, história, memória e ensino.

Endereço do Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1902013686022606

Contato

E-mail: ana.hammel@uffs.edu.br

Telefone: (42) 36358684  - (42) 99999 5082

 

  1. Carga Horária

Carga horária total: 400 horas

 

  1. Período e Periodicidade

Início do curso: maio 2022

Término do curso: março de 2023

Turno de oferta: (X ) matutino  (X )vespertino  ( X) noturno

Carga horária por turno: 04

Início do turno:

matutino: 07h30

vespertino: 13h30

noturno: 18h40

Término do turno:

matutino: 11h50

vespertino: 17h50

noturno: 23h10

 

  1. Justificativa

       A demanda por formação continuada tem sido uma constante necessidade junto às redes de ensino do Paraná, ela se amplia quando se refere às escolas do campo.  A UFFS - Campus Laranjeiras do Sul vem atuando desde 2015 para suprir parte dessa demanda por meio do programa de formação continuada de educadores do campo Escola da Terra. O Programa já atuou em aproximadamente 80 municípios do estado, com mais de 200 escolas localizadas no campo e mais de 2.000 educadores. Em todos esses anos, o curso de Especialização em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo foi uma demanda como forma de aprofundar os estudos e temáticas desenvolvidos nas ações da formação continuada.

       O programa de aperfeiçoamento Escola da Terra vem sendo ofertado pela UFFS por meio de uma parceria entre Ministério da Educação (MEC), a Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná (SEED), prefeituras municipais e a Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), além de alguns movimentos camponeses, dentre eles o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).  No ano de 2021, o programa tem sido ofertado a 242 professores que atuam nas escolas do campo paranaense. Eles estão divididos em três polos organizados a partir das escolas multisseriadas, ligadas a rede municipal de ensino, com oferta do Ensino Fundamental I; Escolas multianos, ligadas à rede estadual, com oferta do Ensino Fundamental II e as Escolas dos ciclos de formação humana, também ligadas à rede estadual, com oferta do Ensino Fundamental I e II. Essas escolas estão localizadas em terras indígenas, áreas de reforma agrária, ilhas e comunidades camponesas. Algumas dessas escolas também recebem estudantes quilombolas . 

O convênio entre MEC e a UFFS é oficializado via ação descentralizada de recursos (TED). Na edição de 2020-2021 (TED 9704) foram liberados valores para o pagamento de parte da alimentação dos cursistas, deslocamento, diárias dos formadores e tutores e produção de material didático, além das bolsas para a coordenação do programa e os professores formadores.

Dada a experiência acumulada na UFFS e as parcerias estabelecidas no estado do Paraná, o MEC informou a possibilidade de prorrogação do TED 9704 para oferta da Especialização, vindo ao encontro das demandas levantadas no Programa Escola da Terra. Com a possibilidade de oferta de uma turma de especialização em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo ampliamos o tempo de formação podendo aprofundar questões suscitadas nas formações e produzir, por meio do Trabalho de Conclusão de Curso, materiais e sínteses que poderão contribuir com  todo o coletivo das escolas do campo paranaense.

Vale considerar alguns elementos importantes na oferta da Especialização:

a)             As escolas do campo são importantes laboratórios porque conduzem a pensar diferentemente o ato educativo. Elas abrem, por exemplo, a possibilidade de construção de relações em um grupo onde seus componentes podem construir progressivamente sua identidade e seu lugar, onde se aprende a escuta e o respeito ao outro, em diferentes períodos formativos vinculados à história das comunidades.

b)             As escolas organizadas em classes multisseriadas, em multianos e em ciclos de formação humana são alternativas pedagógicas que apostam no trabalho coletivo; o grupo pode se formar pouco a pouco. Ela tem uma continuidade e é enriquecida gradativamente pelas crianças que ingressam nas turmas e que, ao mesmo tempo, aproveitam a riqueza daquelas que nela já estão (ou, até, das que já saíram). Os menores veem os grandes fazer, ler, escrever, medir, comunicar, experimentar etc. e isso proporciona uma imagem do que poderão ser e fazer nas próximas fases. Para os maiores, os pequenos permitem que eles consolidem suas aprendizagens, que se deem conta do caminho que eles mesmos percorreram, que construam uma imagem positiva de si mesmos. Essa imagem positiva e essa autoestima são indispensáveis na construção da identidade e, por consequência, no sucesso na aprendizagem.

c)             Outra referência importante é a relação com a comunidade, com a cultura e com o mundo do trabalho, aspectos relevantes que estão no cotidiano escolar. As escolas estão em constante relação com o mundo em que as crianças vivem, assim conseguindo discutir as problemáticas com mais propriedade, dialogar com as famílias num contínuo processo educativo, é, assim, possível aprender as coisas da escola e da vida.  Os elementos da rotina – que geram segurança – têm o tempo de ser estabelecidos. Quando uma criança entra nessas escolas, ela não entra em um lugar separado de sua vida. Ela entra em um lugar que faz parte do alargamento de seus círculos, podendo se construir para participar de forma cada vez mais complexa de um grupo, para prosseguir com sua própria evolução. Ou seja, há uma dilatação progressiva e sem rupturas dos círculos relacionais da criança e a sua construção em um ambiente – físico e social – com o qual ela está em estreito contato.

d)             Outro elemento de acúmulo de experiências tem sido o trabalho com a alternância. No campus de Laranjeiras do Sul o Curso de graduação Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas - Licenciatura ofertado em regime de alternância tem sido lócus de troca de experiências com seus docentes e acadêmicos integrando o coletivo do Programa de Formação Continuada Escola da Terra, alguns docentes têm composto o coletivo de formadores, participado das formações como cursistas e mesmo contribuído na organização da logística das formações. Neste ano de 2021, também está sendo ofertado pelo campus a segunda turma de Especialização em Realidade Brasileira na modalidade de alternância. 

e)             As parcerias com docentes de outras instituições e o vínculo com o coletivo nacional de formação continuada para educadores do campo têm sido um importante espaço, inclusive para pautar demandas ao MEC, tais como este curso de especialização. A UFFS recebe como parceiros docentes da UNICENTRO, localizada na região Centro-Sul do Paraná e a UFPR, ambas com vasta experiência na formação de educadores do campo. Além disso, a parceria com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED – PR) cumpre um papel importante no diálogo com as escolas e os cursistas. O programa conta ainda com a contribuição de formadores de outras instituições de ensino do país.

     Assim, o curso de Especialização em Fundamentos e práticas em Educação do Campo, a partir experiência acumulada do programa de Formação Continuada Escola da Terra será um importante espaço para a formação de educadores, gestores e interessados pela temática, além de trabalhar com parâmetros teórico-metodológicos gestados na materialidade da vida no campo, dos movimentos camponeses, das teorias críticas da educação e do materialismo-histórico-dialético. Busca, portanto, ser uma alternativa que nasce da crítica à realidade, às tendências da Educação Rural destinada ao campo, buscando avanços na base teórica de formulação e intervenção dos professores que atuavam com o Programa Escola Ativa, hoje denominado de Escola da Terra.

Vale considerar também que a formação continuada é um direito e uma necessidade de todos os/as educadores/as. Na verdade, é a forma, por excelência, de torná-los melhores profissionais, beneficiando toda a sociedade. Se pensarmos especificamente na Educação do Campo, maior se revela essa necessidade, pois a dificuldade de acesso a cursos de especialização ainda é uma dura realidade entre os docentes que atuam no campo.

Outro aspecto fundamental a ser abordado pela especialização é lidar com as questões inerentes à escola do campo. É fundamental que os/as educadores/as conheçam alternativas educacionais adequadas ao meio rural e experimentadas em diferentes ambientes de ensino. Tais propostas empregam referenciais teóricos e metodológicos apropriados às populações do campo e a seus modos de vida. Os processos pedagógicos adequados à Educação do Campo se utilizam de organizações curriculares com tempos e espaços específicos, com menor fragmentação disciplinar, com conteúdos ligados à vida e ao trabalho, com formas de agrupamento que promovem o aprendizado dos educandos e que contemplam a rica diversidade dos modos de produzir a existência no campo.

Assim, a criação deste curso de especialização, além de se apresentar como uma contribuição para o cumprimento da missão proposta pela UFFS, também tem a pretensão de fortalecer a pós-graduação, ampliando as possibilidades de acesso aos educadores e educadoras que atuam nos diferentes espaços educativos.

O fomento, por meio do TED 9704, destinado pelo MEC será fator determinante para a execução da Especialização em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo, uma vez que dele dependerá a realização das etapas do Tempo Universidade e o acompanhamento durante o Tempo Comunidade.

 

  1. Histórico da Instituição

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) é uma instituição de ensino superior pública e popular. Criada pela lei n. 12029, de 15 de setembro de 2009, a UFFS abrange municípios do sudoeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. Desde sua criação, a UFFS já conta com seis campi: Chapecó-SC (onde se encontra sua reitoria), Realeza-PR, Laranjeiras do Sul-PR, Cerro Largo-RS, Passo Fundo-RS e Erechim-RS. A área de influência da UFFS abrange fundamentalmente a denominada “Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul” (Ministério da Integração Nacional – MI), que historicamente esteve desassistida pelo poder público no tocante ao acesso à educação superior (PDI, 2012). Tal mesorregião engloba 364 municípios (marcadamente pequenos) e uma população total de 3.553.963 (IBGE, 2010).

A UFFS tem como missão: 1. Assegurar o acesso à educação superior como fator decisivo para o desenvolvimento da região da fronteira sul, a qualificação profissional e a inclusão social;  2. Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão buscando a interação e a integração das cidades e estados que compõem a grande fronteira do Mercosul e seu entorno; 3. Promover o desenvolvimento regional integrado, condição essencial para a garantia da permanência dos cidadãos graduados na região da fronteira sul e a reversão do processo de litoralização hoje em curso.

A UFFS tem como metas: 1. Promover o desenvolvimento regional integrado, entendido como condição essencial para a garantia da permanência dos cidadãos na região; 2. Assegurar o acesso ao ensino superior como fator decisivo para o desenvolvimento das capacidades econômicas e sociais da região, a qualificação profissional e o compromisso de inclusão social; 3. Desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão como condição de existência de um ensino crítico, investigativo e inovador e a interação entre as cidades e estados que compõem a grande fronteira do Mercosul e seu entorno.

No campus Laranjeiras do Sul da UFFS já foram ofertados dois cursos em nível de especialização que possibilitaram um acúmulo de debates e experiências relacionadas à formação de professores: o curso de Especialização em Educação do Campo (2016-2017) e o curso de Especialização em Realidade Brasileira - primeira edição (2018-2019). A segunda edição do curso de  Especialização em Realidade Brasileira está em andamento neste ano de 2021. Estes cursos evidenciaram a necessidade da oferta de atividades para a formação continuada dos professores do campo como alternativa para qualificar a educação básica e ampliar a abrangência da UFFS no território em que está inserida, conforme já exposto. Os cursos ofertados, inclusive em seus princípios teórico metodológicos, são base para esta proposta apresentada.

 

 

  1. Objetivos

Objetivo Geral:

Promover a melhoria das condições da aprendizagem e da permanência dos educandos do campo em diferentes comunidades rurais, por meio do apoio à formação de professores e do fortalecimento da escola como espaço de vivência social e cultural.

 

Objetivos específicos:

a)             Formar educadores, técnicos e gestores para qualificar a atuação nas escolas, contribuindo na formulação teórica e prática a partir da realidade concreta que estão inseridos;

b)             Possibilitar estudos da organização pedagógica das escolas multisseriadas, multianos e ciclos de formação humana a partir da perspectiva e dos fundamentos da Educação do Campo;

c)             Construir materiais didáticos a partir dos grupos de formação, para uso nas escolas atendidas;

d)             Debater processos político-pedagógicos e seus desdobramentos a partir da interdisciplinaridade, área de conhecimento, multissérie e ciclos de formação humana;

e)              Articular espaços de formação em  Educação do Campo nas redes estaduais e municipais de ensino no Paraná;

f)              Proporcionar momentos de interação entre a comunidade acadêmica e a comunidade regional reavivando o papel da UFFS, atendendo aos princípios de uma universidade pública popular.

 

  1. Público-Alvo

●    Educadores/as que atuam nas escolas de educação básica das redes estadual e municipal de ensino;

●    Educadores/as e gestores/as que atuam em escolas do campo, organizadas em multisseries, multianos e ciclos de formação humana;

●    Egressos/as do Programa de formação Continuada Escola da Terra.

 

  1. Concepção do Programa

É necessário reconhecer que há uma diversidade de pessoas no campo e nas cidades brasileiras que estão submetidas a condições precárias de vida, o que pode ser entendido como resultado de um processo mais amplo e complexo, marcado por impactos que advém de um histórico que perpetua desde a colonização com vistas à exploração dos elementos naturais e humanos, que contribuiu severamente: a) para potencializar processos espoliação e preconceito em relação às comunidades indígenas, negras e mestiças (OLIVEIRA, 2005; GALEANO, 2011); b) para transplantar e sustentar a compreensão de rural como espaço atrasado, apenas como espaço de produção agropecuária que precisa ser permanentemente modernizado (MOREIRA, 2007), um rural que não é considerado espaço de vida e, consequentemente, demandante de políticas públicas; c) a concepção de um urbano homogeneizado e homogeneizante, que desconsidera as condições de classe existentes, limitando a mobilidade de muitos e restringindo o direito à cidade; entre outros.

Processo este, que veio sendo reforçado cada vez mais a partir da constituição de um modelo de Estado – ancorado nos pressupostos da modernidade euro-ocidental, que busca a qualquer custo legitimar a existência de uma “unidade nacional”, invisibilizando territorialidades (PORTO-GONÇALVES, 2001; 2008); que elabora e implementa programas e políticas públicas homogeneizadoras, de caráter urbano-industriais e com foco em seus interesses e alianças político-econômicas (inter)nacionais, entre outros – e de um projeto de desenvolvimento econômico – que veio contribuindo para potencializar processos de concentração de renda e terra (privilegiando a propriedade privada), fortalecendo processos de expulsão dos trabalhadores do campo, a precarização da vida nas cidades,  a mercantilização da natureza, se articulando cada vez mais ao capital internacional (favorecendo a instalação de multi-transnacionais e suas mais diferentes formas de exploração do território), criando as condições de infraestrutura para servir apenas os seus interesses (construção de ferrovias, estradas, usinas, portos, transposições de rios, sistemas de comunicação, entre outros), assim como investindo em mudanças técnico-científicas, legais e financeiras (MORISSAWA, 2001; THOMAZ JR., 2010; SAUER, 2011; BRANDÃO, 2010; ALMEIDA, 2010; ACSELRAD E BEZERRA, 2010). Cabe salientar que a realidade vivida pelos sujeitos que constituem público alvo deste programa está mergulhada neste contexto e não pode ser vista fora dele, pois são aspectos deste contexto que potencializaram (e ainda potencializam) processos de precarização dos territórios do/no espaço rural e urbano. Nisso também se incluem as condições de oferta da educação básica, especialmente a do campo.

Desta forma, o referido programa de formação continuada, aqui manifestado na forma de curso de Especialização em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo tem a pretensão de se constituir em um importante instrumento de mobilização intelectual a educadores/as para uma melhor compreensão da realidade. Assim, pretende ampliar as possibilidades do desenvolvimento de práticas político-pedagógicas e organizativas transformadoras nos mais diferentes espaços educativo-formativos, especialmente as escolas do campo, em que estes/as atuam. Espera-se contribuir diretamente com as práticas pedagógicas das escolas organizadas em multissérie, multianos e em ciclos de formação humana.

Nesse contexto, é que ganha força a pauta política construída por diferentes movimentos sociais populares Por uma Educação do Campo, por uma concepção de educação que tenha o campo como espaço de vida, como demandante de políticas públicas, em particular, as políticas educacionais, que garantam o acesso e a permanência dos sujeitos do campo na escolarização, que valorize suas culturas e identidades nos processos de ensino-aprendizagem, entre outros[1]. Caldart (2002, p. 25-36) ressalta que “a Educação do Campo identifica uma luta pelo direito de todos à educação”, que longe de fomentar processos educativos isolados ou da existência de escolas específicas do campo, trata-se do reconhecimento e do fortalecimento da inter-relação campo-cidade, de matrizes pedagógicas que reconheçam que há trabalho e vida no campo, cultura e identidade, que as relações sociedade-natureza são diferenciadas e mais próximas da sustentabilidade; que “inclui a construção de escolas de Escolas do Campo”, como forma de garantia do direito ao acesso dos conhecimentos e aos “processos formativos já constituídos pela humanidade” – compreendendo da Educação Infantil à Universidade; cujo trabalho do educador e da educadora seja “o de fazer e o de pensar a formação humana, seja ela na escola, na família, na comunidade, no movimento social”, entre outros.

Cabe ressaltar que a necessidade de formação continuada dos professores é apontada pelos próprios professores enquanto um direito assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96. Nesse sentido, tem-se colocado a necessidade do oferecimento de cursos de Pós-graduação Lato Sensu em nível de Especialização, organizados de forma a viabilizar a formação continuada de professores da rede pública de ensino do estado e de municípios do Paraná.

No presente projeto, sinalizam-se alguns eixos essenciais que deverão orientar a prática aqui proposta, de formação pedagógica dos docentes destas escolas e de estímulo a sua organização social, política e profissional, a saber:

a) Organizar os processos de ensino-aprendizagem: por meio de formas progressivas de avanço escolar, de modo que, conforme já está previsto na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a criança não tenha que repetir ano;

b) Integrar os diferentes, promovendo espaços inclusivos: organizar o espaço da sala de aula e adotar métodos e técnicas pedagógicas de forma a criar condições de relacionamentos entre educandos de diferentes graus e idades nos processos de ensino-aprendizagens;

c) Equipe docente: escola multisseriada não significa unidocência. É praticamente impossível um bom trabalho pedagógico numa classe heterogênea e numerosa. A prática de outros países, e mesmo práticas de municípios brasileiros indicam que o ideal seria até no máximo 12 educandos de diferentes graus, a partir do que começa a se organizar outra turma. Ademais, uma equipe de especialistas itinerantes, alocada na Secretaria de Educação ou organizada por área ou zona escolar a ser atendida, poderá prestar atendimentos especializados a cada turma;

d) Articulação de escolas por proximidade geográfica: em vez de nucleação escolar, através do transporte de educandos a um centro determinado, criar o que poderia ser chamado de zoneamento escolar que consiste em mapear escolas próximas que formam grupos permanentes para efeito de: - Reunir os professores periodicamente e, sob assessoria, planejar conjuntamente e ter formação continuada processual a partir de suas realidades escolares; - Facilitar a assessoria pedagógica ao professor regente em serviço, bem como facilitar o serviço docente especializado em áreas como Educação Especial, Educação Física, Artes etc. Sob planejamento, esses especialistas circularão regularmente de escola em escola (uma vez por semana em cada uma delas) para atender aos educandos na sua especialidade.

e) Vivência comunitária: é essencial que o educador viva na comunidade onde trabalha. Para isso, no plano de carreira do magistério, ou por meio de outra norma, se esse plano ainda não existir, que se busque a instituição de vantagem salarial e/ou auxílio moradia, assim como outras formas de incentivo ao docente que queira viver na própria comunidade onde exerce a docência.

f) Desenvolver a cooperação na escola, aprender formas de diálogos com a agroecologia que possibilitem perceber uma formação que colabore para um novo modelo societário, pautado na solidariedade, na diversidade, na sustentabilidade e na inter-relação entre a natureza e o ser humano.

Assim, as estratégias possibilitadas pelo curso de especialização vinculados à ação Escola da Terra, conjugadas às experiências de educação do campo já desenvolvidas pela UFFS no Paraná constituem possibilidades de melhoria da formação dos professores que atuam nas escolas do campo. Por reconhecer o papel da universidade na oferta de cursos de formação continuada e a grande demanda retida no campo por qualificação de professores e, ainda pela falta de programas voltados à educação do campo, é que a UFFS apresenta esta proposta. Por meio dela, se pretende dar suporte à formação de professores que atuam em classes multisseriadas, multianos e de ciclos de formação humana no campo, promovendo a melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos educandos do campo paranaense.

 

  1. Matriz curricular

Componente Curricular

Carga horária Tempo Universidade

Carga horária

Tempo Comunidade

Total da Carga Horária

Professor / Lattes

Titulação

IES Origem/

Campus

 

O impacto das políticas neoliberais na educação

20

-                 

20

Ana Cristina Hammel

http://lattes.cnpq.br/1902013686022606

Doutora

UFFS - Laranjeiras do Sul

Fundamentos da Educação rural e Educação do Campo

20

-                 

20

Maria Antônia de Souza

http://lattes.cnpq.br/0541520648901085

 

Doutora

UEPG/UTP

A periodização do desenvolvimento humano

20

-

20

Natacha Eugênia Janata

http://lattes.cnpq.br/6099984355262138

Doutora

UFSC

Organização do trabalho pedagógico: tempos e espaços escolares

30

10

40

Maria Eloá Gehlen

http://lattes.cnpq.br/8869317525999872

 

Doutora

UFFS- Laranjeiras do Sul

A cooperação na escola e na  comunidade

30

10

 

40

Fábio Luiz Zeneratti

http://lattes.cnpq.br/4829900323258469

 

Anelize Campos

http://lattes.cnpq.br/0474536137519791

 

Doutor

UFFS- Laranjeiras do Sul

Princípios e práticas agroecológicas na Educação do Campo

30

10

40

Roberto Antônio Finatto

http://lattes.cnpq.br/1040368644362393

 

Anelize Campos

http://lattes.cnpq.br/0474536137519791

Doutor     

UFFS - Laranjeiras do Sul

Práticas pedagógicas e a relação entre escola e vida

20

10

40

Marcos Gehrke

https://www.youtube.com/watch?v=iI6gvsJ_M90

 

Doutor

Unicentro

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso

20

20

40

Maria Eloá Gehlen

http://lattes.cnpq.br/8869317525999872

 

Ana Cristina Hammel

http://lattes.cnpq.br/1902013686022606

Doutora

UFFS - Laranjeiras do Sul

Metodologia da Pesquisa

30

 

30

Roberto Antônio Finatto

http://lattes.cnpq.br/1040368644362393

Doutor

UFFS - Laranjeiras do Sul

Práticas pedagógicas na área de ciências sociais e humanas

30

10

40

Fábio Pontarolo

http://lattes.cnpq.br/7120360957945819

 

Fábio Luiz Zeneratti

http://lattes.cnpq.br/4829900323258469

 

Maria Isabel Farias

http://lattes.cnpq.br/2415043117493558

 

Doutor

 

 

Doutor

 

 

Doutoranda

UFFS - Laranjeiras do Sul

Práticas pedagógicas na área das linguagens

30

10

40

Christiane Maria Nunes de Souza

http://lattes.cnpq.br/3546871147686284

 

Suzamara Weber

http://lattes.cnpq.br/7588121350432425 

 

 

 

Doutora

 

 

 

 

 

Doutoranda

UFFS - Laranjeiras do Sul

Unicentro

Práticas pedagógicas na área das ciências da natureza e matemática

 

30

10

40

Josimeire Apª Leandrini

http://lattes.cnpq.br/7492771330428487

 

Vitor de Moraes

http://lattes.cnpq.br/7997646391806287

Doutora

 

 

 

Doutor

UFFS - Campus Laranjeiras do Sul

 

UFFS - Campus Laranjeiras do Sul

 

CARGA HORÁRIA TOTAL

310

90

 Total Geral

400

 

 

Observações:

- A indicação de professor externo deverá vir acompanhada de cópia do diploma da maior titulação. No caso de indicação de professor especialista, anexar cópia do curriculum vitae, preferencialmente na versão Lattes;

- Evitar a oferta de disciplinas com apenas um encontro (12 horas).

- O tempo Comunidade é de responsabilidade do professor do componente, que deverá prever atividades e acompanhá-las.

 

  1. Corpo Docente

Nome completo: Fabio Pontarolo

Forma de Contratação: Efetivo

Titulação: Doutorado em História (UNIOESTE)

Experiência Profissional: Graduado em História pela UNICENTRO (2004), mestre em História pela UFPR (2007) e doutor em História pela UNIOESTE (2019). Atua desde 2014 como professor adjunto da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, campus Laranjeiras do Sul/PR lecionando principalmente no curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo - Ciências Sociais e Humanas. Tem experiência de pesquisa na área de História, com ênfase em História do Brasil Império, questão agrária, degredo, livres pobres e indígenas Kaingang. Em sua experiência docente lecionou disciplinas nas áreas de História, Sociologia, Antropologia e Filosofia para o ensino fundamental, médio e superior.

Endereço Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/7120360957945819

 

Nome completo: Maria Eloá Gehlen

Titulação: Doutorado em Educação (UFRGS)

Forma de Contratação: Efetiva

Experiência Profissional: Doutora em Educação pela UFRGS, Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais e Pedagogia. Professora Adjunta na Universidade Federal Fronteira Sul - UFFS - Campus Laranjeiras do Sul, PR. Atua nos seguintes temas: Direito à Educação, Ensino Médio, Educação dos Indígenas e Quilombolas, Violência contra as Mulheres. Membro da Comissão de Direitos Humanos da UFFS - Campus Laranjeiras do Sul, PR.

Endereço Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/8869317525999872

 

Nome completo: Marcos Gehrke

Titulação: Doutorado em Educação

Forma de Contratação: Efetivo

Experiência Profissional: Graduação em Pedagogia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1996); Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2010) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2014). Professor adjunto da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Coordenador do Curso de Pedagogia para Indígena. Tem experiência na área de Educação, com ênfase nos seguintes temas: formação de educadores, educação do campo, educação escolar indígena, escola itinerante, escola do campo, biblioteca escolar, práticas de leitura e escrita. Membro da Rede Latino-Americana de Estudos e Pesquisas marxistas em Educação do Campo. Membro do Programa Interinstitucional de pesquisa e formação intercultural/bilingue de professores indígenas do Paraná.                                                                                                     

Endereço Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/2504684330782635

 

Nome completo: Natacha Eugênia Janata

Titulação: Doutorado em Educação (UFSC)

Forma de Contratação: Efetiva

Experiência Profissional: Graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná. Mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina e Doutorado em Educação pela UFSC. Desenvolve pesquisas nas áreas da Juventude do campo, desenvolvimento e aprendizagem; Organização do trabalho pedagógico. É professora do Departamento de Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina.

Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6099984355262138

 

Nome completo: Maria Isabel Farias

Titulação: Mestrado em Geografia (UNESP)

Forma de Contratação: Efetiva

Experiência Profissional: Graduação em Geografia pela UNIOESTE- Francisco Beltrão, Mestrado em Geografia  pela UNESP de Presidente Prudente,  Doutoranda em Geografia pela UNIOESTE - Francisco Beltrão. Docente  na Licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Paraná.

Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2415043117493558

 

Nome completo: Christiane Maria Nunes de Souza

Titulação:  Doutora

Forma de Contratação: Efetiva

Experiência Profissional: Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015), é professora adjunta da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Laranjeiras do Sul. Concentra seus estudos na área de Sociolinguística, dedicando-se especialmente à descrição de fenômenos em variação/mudança no sistema pronominal do português, à história social do português falado escrito na Região Sul do Brasil e às relações entre língua e identidade.                                                                                                    

Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3546871147686284

 

Nome completo: Anelize de Souza Muller Campos

Titulação: Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável

Forma de Contratação: Colaboradora

Experiência Profissional: Graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2007) Licenciatura em Pedagogia pela UNIFACVEST, Mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável - UFFS. (área de estudo, Desenvolvimento Rural Sustentável através da Pedagogia da Alternância em Casas Familiares Rurais ) Atuou como professora da Casa Familiar Rural de Nova Laranjeiras e do Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo. Atualmente é Pedagoga na Escola Itinerante - SEED/PR.

Endereço Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/0474536137519791

 

Nome completo: Ana Cristina Hammel

Titulação: Doutora em História

Forma de Contratação: Efetiva

Experiência Profissional: Graduação em historia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2002), Graduação em pedagogia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2006) e mestrado em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2013). Doutora em História pela Unioeste (2020).Atualmente é docente da Universidade Federal da Fronteira Sul

Endereço Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/1902013686022606

 

Nome completo: Roberto Antônio Finatto

Forma de Contratação: Efetivo

Titulação: Doutor em Geografia (UFSC)

Experiência Profissional: Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina  Mestre em Geografia (2010) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Graduado em Geografia (2007) pela Universidade Federal de Pelotas. É líder do Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Cooperação e Agroecologia (GECCA) e membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Região, Urbanização e Desenvolvimento (NERUD). Professor Adjunto A da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Laranjeiras do Sul/PR.

Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1040368644362393

 

Nome completo: Maria Antônia de Souza

Titulação: Doutora

Forma de Contratação: Efetiva

Experiência Profissional: Licenciada e Bacharel em Geografia pela UNESP de Presidente Prudente. Bacharel em Direito pela Universidade Tuiuti do Paraná. Mestre e Doutora em Educação pela UNICAMP. É professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa desde 1996 e da Universidade Tuiuti do Paraná desde 2002. Orienta mestrado e doutorado em Educação no PPGED - UTP. Coordena o Núcleo de Pesquisa em Educação do Campo, Movimentos Sociais e Práticas Pedagógicas do PPGED - UTP.  Coordenou na UTP, por 4 anos, o projeto de pesquisa financiado pela CAPES/Observatório da Educação na vigência do Edital 038/2010, em núcleo de pesquisa em rede com UFSC e UFPEL. É bolsista do CNPq, Produtividade em Pesquisa, desde 2002. Concentra as pesquisas e publicações nos temas práticas pedagógicas, movimentos sociais e Educação do Campo.                                                            

Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0541520648901085

 

Nome completo: Josimeire Aparecida Leandrini

Titulação: Doutora

Forma de Contratação: Efetiva

Experiência Profissional: Atualmente é adjunto da Universidade Federal da Fronteira Sul. Professora do Programa de Mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável da UFFS. Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (1993), mestrado em Botânica, Universidade Federal do Paraná (1999) e doutorado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá (2006). Atualmente é tutora do Grupo PET/Políticas Públicas e Agroecologia. Pesquisa os seguintes temas: Ecologia de Comunidades, atuando nos seguintes temas: perifíton, taxonomia e ecologia de algas perifíticas, Agroecologia e Educação e saúde Ambiental.                                                                                                        

Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7492771330428487

 

Nome completo: Vitor de Moraes

Titulação:  Mestrado em Educação (Unicentro) - Mestrado em Geografia UNESP SP.

Forma de Contratação: Efetivo

Experiência Profissional: Doutorando em Sociedade, Cultura e Fronteiras - UNIOESTE. Mestre em Geografia - UNESP/SP. Mestre em Educação pela UNICENTRO PR, Especialista em Educação do Campo pela UFPR, Especialista em Educação Matemática pela UNICENTRO - PR. Possui graduação em Ciências e Matemática - CEFET- PR - (1995). Desde 2013, atua como docente dos componentes de Matemática e Etnomatemática na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Laranjeiras do Sul/PR. Participa de projetos de pesquisa e coordena projetos de extensão na UFFS.

Endereço Currículo Latteshttp://lattes.cnpq.br/7997646391806287

 

Nome completo: Fábio Luiz Zeneratti

Titulação: Doutorado em Geografia (UEL)

Forma de Contratação: Efetivo

Experiência Profissional: Doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Gestão Ambiental pela Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA). Graduado em Geografia, Licenciatura, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Laranjeiras do Sul-PR, curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas. Atua nas áreas de Geografia Humana, especialmente na Geografia Agrária. É pesquisador com experiência nos seguintes temas: Questão Agrária, Campo Brasileiro, Movimentos Socioterritoriais, Reforma Agrária, Assentamentos Rurais, Recriação Camponesa e Cooperativismo.

Endereço Currículo Latteshttp://lattes.cnpq.br/4829900323258469

 

Nome completo: Suzamara Weber

Titulação:  Mestre em Educação (UNICENTRO)                 

Forma de Contratação: Colaboradora

Experiência Profissional: Doutoranda em Educação na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro). Especialista em Metodologia do Ensino de Arte. Graduada em Arte Educação pela Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro). Professora da disciplina de Arte na Rede Estadual do Paraná. Formada no Curso Técnico em Agropecuária com Ênfase em Desenvolvimento e Agroecologia pelo Instituto Federal do Paraná (IFPR).  Pesquisa Arte de Resistência, Currículo e ensino.

Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7588121350432425 

 

  1. Conteúdo Programático

Componente Curricular: O impacto das políticas neoliberais na educação

Carga horária: 20

Objetivos: Compreender os impactos do neoliberalismo na educação e na educação do campo;

Estudar como os organismos internacionais se manifestam na política educacional brasileira e os efeitos traduzidos na BNCC, Escola Sem Partido, entre outros.

Mapear os efeitos das políticas neoliberais nas escolas do campo e as resistências da comunidade escolar frente a seus impactos.

Programa: Liberalismo, neoliberalismo e a educação. Os organismos multilaterais e as políticas educacionais brasileiras. Políticas neoliberais e impactos na escola pública.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Pesquisa e estudos de bibliografia sobre o tema; Levantamento da realidade das escolas do campo paranaense; Análise e sistematização dos dados; Aula expositiva, dialogada, rodas de conversas.

Previsão de trabalhos discentes: Pesquisa e levantamentos de dados; Produção de relatórios e artigos; Caderno de campo.

Avaliação: Participação ativa; Análise crítica; Produção de relatórios, artigos e sínteses; Coerência e coesão. Assiduidade e pontualidade.

Bibliografia básica:

FREITAS, Luiz Carlos. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.

 

FRIGOTTO, G. (Org.). Escola “sem” partido: uma esfinge que ameaça a educação e a sociedade. Rio de Janeiro: LPP, 2017

 

MOTTA, Vânia Cardoso da; LEHER, Roberto; GAWRYSZEWSKI, Bruno. A pedagogia do capital e o sentido das resistências da classe trabalhadora. Ser Social, Brasília, v. 20, n. 43, jul/dez. 2018.

 

 

Componente Curricular: Fundamentos da Educação rural e da Educação do Campo

Carga horária:  20

Objetivos: Compreender as políticas e práticas da Educação do Campo tecendo contrapontos com a lógica da Educação Rural no Brasil. Ampliar as reflexões sobre as práticas pedagógicas e reestruturação de projetos político-pedagógicos à luz dos princípios da Educação do Campo.

Programa: Fundamentos da Educação Rural e da Educação do Campo. Práticas pedagógicas na Escola do Campo. Projeto Político Pedagógico e Práticas educativas.

Metodologias de ensino-aprendizagem: estudo de textos e problematização da realidade vivida nas escolas e/ou nos processos de gestão educacional. Elaboração de sínteses envolvendo a relação entre os textos estudados e a realidade educacional. Centralidade na relação dialógica no processo formativo.

Previsão de trabalhos discentes: Síntese de análise documental do movimento nacional de Educação e relatório demonstrando observações realizadas nas escolas - lugares de trabalhos - e respectivas relações com a concepção da Educação Rural e da Educação do Campo.

Avaliação: Participação efetiva na disciplina, entrega dos trabalhos e autoavaliação.

Bibliografia básica:

CALDART, Roseli Salete; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P; FROGOTTO, G. Dicionário da Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

 

CATTELAN, Carla. a escola primária nas colônias agrícolas nacionais de General Osório-PR e de Dourados-MT: concepções políticas e pedagógicas do ruralismo (1943-1959). Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2019.

 

SOUZA, Maria Antônia de. A Educação do Campo no Brasil. (2016). In: SOUZA, Elizeu Clementino de; CHAVES, Vera Lúcia Jacob. (orgs.). (2016). Documentação, Memória e História da Educação no Brasil: diálogos sobre políticas de educação e diversidade. Vol. 1. Tubarão: Copiart. P. 133- 158.

 

Componente Curricular: A periodização do desenvolvimento humano

Carga horária: 20

Objetivos:  Identificar os fundamentos teóricos da teoria histórico-cultural, fazendo a relação com a centralidade da categoria trabalho no processo de humanização e hominização. Compreender a interseção entre a categoria trabalho e a atividade principal. Caracterizar o desenvolvimento humano a partir da periodização proposta pela teoria histórico-cultural. Planejar práticas pedagógicas com integração das idades a partir dos elementos da periodização do desenvolvimento humano.

Programa: A teoria histórico-cultural de L. S. Vigotski e suas bases filosóficas. A categoria trabalho e sua relação com a atividade principal no desenvolvimento humano. Atividade principal, periodização e planejamento pedagógico.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada. Construção coletiva de síntese das atividades principais de cada período e possibilidades de planejamento com integração das idades.

Previsão de trabalhos discentes: Produção de síntese considerando a relação entre os aprendizados teórico-práticos da disciplina e a inserção nas práticas educativas de cada discente.

Avaliação: Assiduidade e participação nas aulas. Entrega da produção escrita, tendo como critério de avaliação - coerência, análise crítica dos fundamentos teóricos e relação com as práticas educativas realizadas.

Bibliografia básica:

FACCI, M. A periodização do desenvolvimento psicológico individual na perspectiva de Leontiev, Elkonin e Vigotski. Cadernos Cedes, 24(62), 2004, 64-81.

 

MARTINS, L. M; ABRANTES, A. A.; FACCI, M. G. D (Org.) Periodização histórico-cultural do desenvolvimento psíquico: do nascimento à velhice. Campinas: Autores Associados, 2016.

 

VIGOTSKI, L. S. Psicologia, educação e desenvolvimento: escritos de L. S. Vigotski. São Paulo: Expressão Popular, 2020.

 

Componente Curricular: Organização do trabalho pedagógico: tempos e espaços escolares

Carga horária:  40

Objetivos: Entender as etapas do processo de construção do projeto político-pedagógico da escola do campo, como elemento orientador dos processos de ensino e aprendizagem em turma multi-idades e em ciclos de formação humana.

Realizar análises de práticas e atividades para turmas de multi-idades, com vistas a qualificar o planejamento de aulas interdisciplinares com base no inventário da realidade.

Problematizar a realidade das escolas do campo do Paraná, a partir da pesquisa da realidade, do estudo dos documentos e das práticas pedagógicas.

Propor práticas pedagógicas interdisciplinares e por multi-idades.

Programa: A organização do trabalho pedagógico em escolas de multi-idades. Gestão Democrática, currículos, tempos e espaços educativos. Planejamento, avaliação, métodos e estratégias de ensino. As ações de interação entre escola e comunidade e seus impactos no Projeto Político Pedagógico. Estudo teórico-prático em ambientes educativos da escola do campo.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Trabalhos em grupo e/ou individual a respeito de textos propostos, elaboração de sínteses, técnicas de ensinagem, relacionar os trabalhos já efetuados com novas propostas de organização do trabalho a ser efetuado nas escolas.

Previsão de trabalhos discentes: Síntese dos textos apresentados, relatórios de como efetuou a organização do trabalho docente e novas proposições frente à novas perspectivas.

Avaliação: Mediante participação nas aulas, a qualidade na entrega dos trabalhos propostos.

Bibliografia básica:

Duarte, N. (2000). A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: a dialética em Vigotski e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar. Educação e Sociedade, XXII(71), 79-115.

 

VEIGA, I. P. A.; RESENDE, L. M. G. (Orgs.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. – 12ª ed. – Campinas, SP: Papiros, 2007.

JANATA, N. E.; ANHAIA, E. M. de. Escolas/Classes Multisseriadas do Campo: reflexões para a formação docente. Educ. Real., Porto Alegre, v.40, n.3, p. 685-704, Sept. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/edreal/v40n3/2175-6236-edreal-45783.pdf 

 

Componente Curricular: A cooperação na escola e na  comunidade

Carga horária: 40

Objetivos: Compreender os princípios e pressupostos da cooperação, desmistificando o equívoco entre cooperação e cooperativismo; Identificar o lugar do professor na sociedades de classe; Reconhecer a escola do campo como espaço de construção de processos cooperativos; Reconhecer a cooperação como forma de resistência camponesa;

Programa: Princípios e pressupostos da cooperação. A cooperação como forma de resistência. A cooperação como prática educativa.  Escola do campo como espaço de construção de processos cooperativos.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; estudo de textos; diálogo sobre a realidade, trocas de experiências, rodas de conversa; aplicação de jogos cooperativos.

Previsão de trabalhos discentes: Produção de textos e síntese individuais e coletivas com integração de contexto teórico e práticas de cooperação na escola e na comunidade.

Avaliação: Construção de artigo integrando análise da realidade e contexto teórico, participação em atividades, assiduidade, colaboração cooperativa em processos coletivos. Elaboração de roteiros e planos de aula envolvendo temas centrais da disciplina relacionados aos complexos de estudos das escolas.

Bibliografia básica:

CHRISTOFFOLI, P. I. Cooperação (verbete). In: CALDART, R. S. et al. (org.). Dicionário da Educação do Campo. 2a ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

MÉSZARÓS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005.

ANDRIOLI, A. I. Trabalho coletivo e educação: um estudo das práticas cooperativas do PCE – Programa de Cooperativismo nas Escolas – na Região Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007.

 

Componente Curricular: Princípios e práticas agroecológicas na Educação do Campo

Carga horária: 40

Objetivos: Aprofundar o conhecimento sobre os princípios e fundamentos da Agroecologia;

Desenvolver atividades pedagógicas com base na Agroecologia tendo como referência a realidade e o currículo.

Programa: Agroecologia enquanto ciência da complexidade. Fundamentos teóricos e históricos da Agroecologia. As múltiplas dimensões da Agroecologia e sua relação com  a escola do campo. Educação do Campo e Agroecologia. Agroecologia como prática pedagógica a partir da realidade. Agroecologia e currículo na educação básica.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; leitura e discussão de textos; seminários de socialização de experiências e práticas pedagógicas.

Previsão de trabalhos discentes: Produção de textos sobre os temas centrais da disciplina; elaboração de roteiros de estudo, planos de aula e/ou materiais didáticos sobre a Agroecologia.

Avaliação: As atividades de avaliação têm por objetivo acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e produzir sínteses acerca dos temas abordados. A avaliação ocorrerá por meio da participação nas aulas, da entrega de produção escrita e da elaboração de materiais didáticos e/ou pedagógicos. Será considerada a capacidade de articulação teoria-prática tendo a realidade das comunidades/escolas dos estudantes como referência, bem como a capacidade de síntese e a coerência entre os conteúdos trabalhados e as respostas aos questionamentos e atividades propostas.

Bibliografia básica:

CAPORAL, F. R.; PAULUS, G.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: uma ciência do campo da complexidade. Emater: DF, 2009.

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3. ed. São. Paulo, Rio de Janeiro: Expressão Popular, AS-PTA, 2012. 400p

CALDART, R. S. (org). Caminhos para transformação da escola: Trabalho, agroecologia e estudo nas escolas do campo. V. 4, São Paulo: Expressão Popular, 2017.

 

Componente Curricular: Práticas pedagógicas e a relação entre escola e vida

Carga horária: 30

Objetivos: Compreender e utilizar métodos de pesquisa e sistematização da realidade e seu uso na produção do conhecimento.

Entender o conceito de escolarização e desescolarização.

Discutir e criar formas de produção, organização e comunicação do conhecimento na biblioteca escolar.

Programa: Pesquisa da realidade e a escolarização-desescolarização das práticas pedagógicas. O conhecimento escolar, o conhecimento cotidiano e o conhecimento científico nas práticas pedagógicas. Produção, organização e comunicação do conhecimento na biblioteca escolar do trabalho.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; leitura e discussão de textos; Produção do inventário da realidade; Trabalho na biblioteca escolar.

Previsão de trabalhos discentes: Estudo de textos e sínteses sobre a temática; Elaboração e sistematização da pesquisa da realidade (Inventário); Organização da biblioteca escolar.

Avaliação:Os/as estudantes deverão realizar leituras, sínteses e formular perguntas sobre os conteúdos de forma a facilitar o entendimento dos temas. Será avaliada a participação nas atividades propostas e a apropriação dos conteúdos estudados nos produtos elaborados. Como produto está previsto o Inventário da Realidade e a organização das bibliotecas escolares.

Bibliografia básica:

GEHRKE, M. Contribuições da práxis para a constituição da biblioteca escolar do trabalho a partir da Educação do Campo. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.

LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro, UERJ, 1999.

SILVA, Luciana Maria de Matos; GEHRKE, Marcos. Pedagogia socialista soviética: categorias que se articulam na construção de uma nova escola para uma nova sociedade.Programa de Pós-Graduação em Educação – Universidade Estadual do Oeste do Paraná Revista Educere Et Educare, Vol. XX, N. XXX, jan./abr. 2018.

 

Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa

Carga horária: 30

Objetivos: Conhecer a importância dos diferentes tipos de conhecimento; Compreender o método científico; Reconhecer a importância da pesquisa na formação do professor e no trabalho docente; Possibilitar a elaboração e a socialização do Trabalho de Conclusão de Curso.

Programa: A produção do conhecimento científico em Educação. Fundamentos teórico-críticos e a produção do conhecimento. Pesquisa e práticas pedagógicas na escola. Normas técnicas da produção científica. Elaboração e socialização do trabalho final do curso.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; leitura e discussão de textos; seminários de socialização dos Trabalhos de Conclusão de Curso.

Previsão de trabalhos discentes: Artigo científico; relatório de pesquisa; materiais didáticos para a educação básica.

Avaliação: A avaliação ocorrerá por meio de diferentes atividades realizadas ao longo do componente curricular (produção de textos, seminários, materiais didáticos). Os/as estudantes deverão realizar leituras, sínteses e formular perguntas sobre os conteúdos de forma a facilitar o entendimento dos temas. Será avaliada a participação nas atividades propostas e a apropriação dos conteúdos estudados nos produtos elaborados.

Bibliografia básica:

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed., São Paulo: Atlas, 2005.

GAMBOA, S. S. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Argos, 2012.

MONTEIRO, D. R., BILHAR, S. S., ROHR, D. (Org.). Manual de Trabalhos Acadêmicos. Universidade Federal da Fronteira Sul. Sistema de Bibliotecas.  Revisão Gabriel Nagatani. 3.ed. rev., atual. e ampl.Chapecó, 2020.

 

Componente Curricular: Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso

Carga horária: 40

Objetivos: Elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso;

Coletar, sistematizar e analisar dados teóricos e empíricos do TCC;

Apresentar o trabalho final em forma de artigo ou relatório científico, material didático, plano de aula ou planejamentos de ensino.

Programa: Elaboração do Trabalho de Conclusão de curso. Leitura, sistematização e produção dos textos e/ou materiais didáticos relacionados ao TCC.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Coleta de dados; pesquisa, leitura e análise de bibliografia relacionada com o tema do trabalho final; produção de texto acadêmico; análise e sistematização de dados; Estudo das normas e critérios para produção e apresentação do TCC. Caderno de Campo.

Previsão de trabalhos discentes:  Artigo científico; relatório de pesquisa; materiais didáticos para a educação básica; planejamento de ensino; caderno de campo; portfólio.

Avaliação: Participação ativa; análise crítica; caderno de campo e portfólio; produção e apresentação do TCC. Critérios: coerência e coesão; assiduidade e pontualidade; capacidade de síntese; observação das normas técnicas de elaboração do TCC.

Bibliografia básica:

CASTRO, M. R.; FERREIRA, G.; CONZALES, W. Metodologia da Pesquisa em Educação. Nova Iguaçu/RJ: Marsupial Editora, 2013.

FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MONTEIRO, D. R., BILHAR, S. S., ROHR, D. (Org.). Manual de Trabalhos Acadêmicos. Universidade Federal da Fronteira Sul. Sistema de Bibliotecas.  Revisão Gabriel Nagatani. 3.ed. rev., atual. e ampl.Chapecó, 2020.

 

Componente Curricular: Práticas pedagógicas na área de ciências sociais e humanas

Carga horária: 40

Objetivos: Compreender a realidade do campo brasileiro, destacando os processos históricos e geográficos. Discutir o papel da História e da Geografia na Educação do Campo. Compartilhar experiências e práticas pedagógicas da/na Educação do Campo. Discutir o papel dos(as) professores(as) no ensino das Ciências Sociais e Humanas na Educação do Campo.

Programa: Fundamentos de História e Geografia Agrária e suas interfaces. A História e a Geografia na Educação do Campo. Formação de professores em Ciências Sociais e Humanas: práticas e experiências nas e para as Escolas do Campo.

Metodologias de ensino-aprendizagem: As aulas serão expositivas e dialogadas, com uso de imagens e vídeos. Leitura de textos e elaboração de materiais sínteses. Apresentação de Colóquios e debates em grupo.

Previsão de trabalhos discentes: Elaboração de texto dissertativo sobre o conteúdo trabalhado; elaboração de plano de aula com base nas orientações em sala; elaboração do inventário da realidade.

Avaliação: A avaliação consistirá na entrega de um plano de ensino, para isso serão utilizados alguns critérios, sendo eles:

- compreensão dos temas abordados, conceitos e as inter-relações existentes entre eles;

- presença participativa;

- auto-estudo;

- capacidade de síntese e arguição;

- expressão escrita sobre os diferentes temas da ementa;

- expressão oral acerca dos temas da ementa da disciplina.

Bibliografia básica:

BRUNELO, L. (Org). Ensino de História e Movimentos Sociais: problematizações, métodos e linguagens. Maringá: Eduem, 2017.

FERNANDES, B. M.; MOLINA, M. C. O campo da educação do campo. 2004. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/nera/publicacoes/ArtigoMonicaBernardoEC5.pdf

MONTEIRO, A. M. (org.) Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X / FAPERJ, 2007.

 

Componente Curricular: Práticas pedagógicas na área das linguagens

Carga horária: 40

Objetivos: Apropriar-se teórica e praticamente (práxis)  da origem, evolução, importância atual do estudos da área da linguagem, bem como do conhecimento dessa área e da metodologia de ensino e aprendizagem para formação humana.

Programa: Fundamentos e Concepções. A abordagem crítico-superadora da Educação Física escolar.  A Língua Portuguesa, a Arte, e a Educação Física na Educação do Campo. Experiências e práticas na Educação do Campo.

Metodologias de ensino-aprendizagem: Aulas práticas expositivas e dialógicas. Estudos de textos, problematização da realidade escolar e oficinas.

Previsão de trabalhos discentes: Planejamento de ensino, caderno de campo, materiais didáticos para a educação básica e portfólio.

Avaliação: Síntese das aulas, síntese e explicação do material construído, assiduidade e pontualidade e capacidade de análise e síntese. Apresentação em seminário.

Bibliografia básica:

FERRAZ, M. H. & Fusari, M. F. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.

 

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Tradução Leandro Konder.- 9. ed.- Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

 

VÁZQUEZ, Adolfo, S. As idéias estéticas de Marx. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. 3. ed. São Paulo: Expressão popular, 2010.

 

Componente Curricular: Práticas pedagógicas na área das ciências da natureza e matemática

Carga horária: 40

Objetivos: Apropriar-se teórica e praticamente (práxis),  da origem, evolução, importância atual do estudos da ciências e  matemática, bem como do conhecimento de ciências e matemática.

Programa: Origem, evolução, importância e campo atual de estudo das áreas do Ensino de Ciências da Natureza (Química, Física, Biologia) e Matemática. Fundamentos, construção curricular e  organização do trabalho pedagógico em Ciências da natureza e Matemática com base nos conhecimentos específicos, curriculares e experienciais. Estratégias, desafios   e   tendências   para   o   ensino-aprendizagem   de   Ciências   da Natureza e matemática.

Metodologias de ensino-aprendizagem: aulas práticas expositivas e dialógicas. Estudos de textos, problematização da realidade escolar e oficinas.

Previsão de trabalhos discentes: Planejamento de ensino, caderno de campo, materiais didáticos para a educação básica e portfólio.

Avaliação: Síntese das aulas, síntese e explicação do material construído, assiduidade e pontualidade e capacidade de análise e síntese. Apresentação em seminário.

Bibliografia básica:

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002

 

D’AMBROSIO, U. Elo entre as tradições e a modernidade. Autêntica, 2007.

 

OLIVEIRA, V. S.  Ensino de Ciências na escola do Campo em alternância: o caso de uma escola no município de Terra Nova do norte - MT. Universidade Federal do Mato Grosso. 2012.

 

  1. Metodologia

O curso foi pensado para maximizar o potencial pedagógico da interação teoria-prática.  Está organizado em etapas mensais para garantir a carga horária dos componentes, com intervalo do Tempo Comunidade - TC. A ideia é partir da realidade vivenciada nas escolas do campo, ter um segundo momento de aprofundamento teórico sobre as questões levantadas e um terceiro momento para aprofundamento das discussões visando o planejamento de ações considerando a inserção dos/as estudantes nos processos pedagógicos. Nesse sentido, foram pensados vários momentos e atividades para possibilitar a efetivação dessa intencionalidade pedagógica. Dentre eles destacam-se:

a) Tempo Universidade - Os/as estudantes terão momentos presenciais na universidade (UFFS, campus Laranjeiras do Sul) para realização das aulas, discussões de textos em grupos, estudo individual dirigido, participação em seminários temáticos e realização de oficinas. Esta etapa toma como base de referência para as discussões e estudos a realidade concreta das escolas do campo onde os/as estudantes atuam.

b) Tempo Comunidade - Momento em que os/as estudantes retornam para as suas comunidades, escolas e organizações sociais, sempre orientados pelos docentes do componente curricular. Esse tempo também é considerado como etapa formativa, com complementação de estudos relacionados aos componentes curriculares, à elaboração de planejamentos pedagógicos, atividades didáticas e ao projeto de TCC. A interação TC-TU é essencial para que os conhecimentos apreendidos e (re)elaborados ao longo do curso possam ser aplicados na realidade de origem dos estudantes, bem como situações concretas da realidade possam emergir como temas de estudo e aprofundamento durante o período do curso.

c) Projeto Individual de TCC -  Cada estudante deverá desenvolver seu projeto de TCC em que serão aprofundadas questões da prática pedagógica durante as etapas presenciais, propiciando aprofundamento e qualificação da formação em vista da intervenção social do educando durante e, principalmente, após o curso. Como resultado do TCC poderão ser elaborados diferentes materiais didáticos ou acadêmicos que contemplem a realização de pesquisas e a vinculação com a realidade das escolas do campo.

d) Seminários - Esses momentos são destinados para auxiliar no desenvolvimento dos componentes do curso, para reflexão e aprofundamento sobre temáticas transversais da realidade regional e/ou do interesse dos/as estudantes, para avaliação e sistematização das atividades desenvolvidas ao longo do percurso formativo.

 e) Saída de Campo - Realizadas através de visitas técnicas e/ou participação em eventos temáticos. Durante o curso é importante ter momentos de aproximação com a realidade, para depois exercer processos de reflexão/estudo e planejamento das ações da turma.

Para que os diferentes procedimentos metodológicos se articulem de forma dinâmica e garantam unidade pedagógica, será construído um planejamento entre a equipe de formação do curso, adequando a dinâmica efetiva do mesmo com as potencialidades representadas pelos procedimentos acima dispostas. O planejamento deve levar em conta o objetivo e o cronograma do curso, o perfil e as questões da realidade do público participante e a avaliação do processo.

 

  1. Atividades Complementares

O tempo destinado à especialização está distribuído em tempo universidade com aulas presenciais na universidade e tempo comunidade, que ocorreram nas comunidades e escolas de origem dos cursistas. Além desses tempos serão utilizados como atividades complementares: estudos de caso, viagens e visitas técnicas, seminários temáticos e participação eventual em eventos relacionados à temática do curso e que ocorram durante a vigência do mesmo. Além disso, será indicado a utilização de portfólio e diários de campo para sistematização das atividades complementares.

 

  1. Tecnologia

Durante o tempo universidade serão utilizados quadro branco com pincéis, datashow, exposição de vídeos (computadores e TV), livros e apostilas impressas; Serão realizadas visitas técnicas a campo para conhecimento da realidade das escolas do campo; sessões presenciais; tutoriais com professores e técnicos especialistas em temáticas relevantes ao curso;

Também será utilizada a plataforma Moodle para envio  de conteúdos/textos, vídeos, apresentação e discussão de trabalhos, realização de chats, etc.

No período do Tempo Comunidade os/as cursistas realizarão imersões em temáticas e experiências concretas, das quais deverão produzir relatos orais e escritos em portfólio e caderno de campo.

 

  1. Infra-Estrutura Física

Para a realização das aulas durante o tempo universidade será utilizada:

 

1 sala de aula com capacidade para 60 pessoas (CVT);

Laboratório de didática e ciências sociais para trabalhos em grupos;

1 auditório com capacidade para 120 pessoas;

1 biblioteca e centro de documentação (CVT);                                          

 

Essas estruturas estão disponíveis na UFFS - Campus Laranjeiras do Sul;

Em relação à alimentação: durante a semana, será realizada no restaurante universitário do campus; aos sábados, será organizada em restaurante da cidade de Laranjeiras do Sul.

Em relação à hospedagem, ela será custeada pelos estudantes a partir de aporte financeiro do MEC (TED 9704) ou entidades parceiras. Vale destacar que a execução deste projeto está condicionada à liberação de recursos financeiros do MEC.

 

  1. Critérios de Seleção -

a) Serão selecionados/as os/as candidatos/as que obtiverem nota igual ou superior a 7,0 (sete) no processo seletivo, considerando: o currículo (peso 4,0 pontos) e o memorial descritivo (peso 6,0 pontos). O memorial descritivo deverá contemplar o histórico de atuação do/a candidato/a na educação básica, incluindo a sua participação em cursos de formação continuada.

b) Em caso de empate, a classificação dos/as candidatos/as será decidida com base na nota do memorial descritivo.

c) Persistindo o empate será selecionado o/a candidato/a mais idoso.

 

  1. Sistemas de Avaliação

Forma de avaliação dos estudantes:

Cada componente curricular possuirá critérios e instrumentos de avaliação específicos. Os instrumentos e formas de avaliação ficarão a critério do professor responsável pelo componente curricular em diálogo com a coordenação pedagógica do curso, levando em conta os objetivos da formação pretendida, a forma de registro dos resultados e as normativas institucionais.

De modo geral o educando precisa apresentar, através do instrumento de avaliação,  capacidade de análise e interpretação; capacidade de produção de texto com coerência e coesão interna; capacidade de argumentação e articulação com a temática do curso.

Conforme o Regulamento Geral da Pós-graduação da UFFS:“ Capitulo 6 (Art.25 e Art 26). RESOLUÇÃO No 018/2016 – CONSUNI/CPPGEC, a avaliação  deve: .

 Art. 25 A avaliação discente deverá observar o rendimento acadêmico e a assiduidade, sendo considerado aprovado o pós-graduando que obtiver conceito “A”,“B” ou “C” e frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas em cada componente curricular.

Art. 26   O aproveitamento nos componentes curriculares será expresso por conceito, de acordo com a tabela a seguir:

Conceito Significado Equivalência Numérica

A    Excelente = Aprovado 9,0 a 10,0

B     Bom = Aprovado 8,0 a 8,9

C     Regular = Aprovado 7,0 a 7,9

AC  Aproveitamento de componente curricular -

R     Reprovado por aproveitamento Menor que 7,0

RF Reprovado por frequência Menor que 75% de freqüência

 

§1º Para efeito de aproveitamento de componente curricular, será considerada a nota do respectivo componente da instituição de origem, seguindo a equivalência da tabela constante no caput deste artigo.

§2º Em caso de a situação não adequar-se aos conceitos expressos na tabela, cabe à coordenação definir a equivalência numérica.

§3º Para efeito de lançamento no histórico escolar, constará o conceito do componente aproveitado e no campo situação constará Aproveitamento (AC).

§4º Alunos reprovados em até 2 (dois) componentes curriculares poderão apresentar, dentro do prazo final de conclusão do curso, comprovante de realização em outro curso de pós-graduação lato sensu e solicitar o aproveitamento de componente curricular, respeitada a legislação em vigor e o presente regulamento.

§5º O pós-graduando que não apresentar solicitação de aproveitamento de componente curricular em que foi reprovado, dentro do prazo final de conclusão do curso, e, portanto, não obtiver aproveitamento na carga horária mínima exigida para a certificação em curso de especialização fará jus a certificado de aperfeiçoamento, desde que tenha cursado o mínimo de 180 (cento e oitenta) horas, com aproveitamento.

§6º O diário de classe com os registros acadêmicos de cada componente curricular deverá ser entregue à Secretaria de Pós-Graduação do campus, em prazo não superior a 30 (trinta) dias do término do componente.

§7º O pós-graduando terá direito à revisão da avaliação obtida no componente curricular, devendo, para tanto, apresentar requerimento à Secretaria de Pós-Graduação do campus em prazo não superior a 10 (dez) dias úteis, contados da data de divulgação do conceito.

§8º A solicitação de revisão será analisada, em primeira instância, pelo professor responsável pelo componente curricular, em até 5 (cinco) dias úteis a partir do recebimento do requerimento, e, em segunda instância, por uma comissão de revisão constituída por 3 (três) professores, indicada pelo coordenador do curso, a qual deverá proceder à análise em até 5 (cinco) dias úteis após sua instituição.

§9º O professor responsável pela atribuição do conceito do componente curricular de que foi solicitada a revisão não poderá fazer parte da comissão de revisão da qual trata o parágrafo anterior.

Será considerado aprovado no curso, recebendo o certificado de especialista em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo, o estudante que obtiver conceito mínimo e frequência mínima de 75% da carga horária em cada um dos componentes, incluindo no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Forma como os estudantes avaliam os professores, a coordenação, o atendimento administrativo, as instalações físicas:

 

   A autoavaliação é entendida como processo coletivo e participativo e como fonte privilegiada de informações que permite aperfeiçoar o curso e será realizada por meio de diferentes instrumentos individuais e coletivos. Nesse sentido, a autoavaliação do curso deve concentrar-se em analisar as condições para o pleno desenvolvimento do currículo, como características do corpo docente, adequação dos conteúdos da proposta curricular apresentada, infraestrutura física, técnica e administrativa. A análise dos processos como desempenho dos educandos, o fluxo das disciplinas oferecidas e as percepções dos professores e estudantes sobre as condições globais do curso. Também serão considerados na avaliação outros indicadores, tais como a desistência, aproveitamento, frequência e participação em atividades acadêmicas, como seminários temáticos internos e externos.

A autoavaliação ocorrerá de forma contínua, ao final de cada eixo, conduzida pela coordenação em conjunto com representação discente.

 

 

  1. Controle de Frequência

Frequência mínima: 75% de presença

Forma de controle: Registro em classe no Portal do Professor. No caso do Tempo Comunidade, a frequência será atribuída com base na realização das atividades definidas para o período.

 

  1. Trabalho de Conclusão

O curso prevê a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado em seminário próprio. A proposta do TCC é que seja um estudo teórico-prático de uma questão ou dimensão específica levantada a partir dos estudos realizados ao longo dos eixos, escolhida preferencialmente nas primeiras etapas do curso, que respeite a trajetória e os interesses de aprofundamento de cada participante e que tenha a potencialidade, prática e teórica, necessária para tornar-se uma espécie de foco articulador do conjunto de conteúdos trabalhados nos eixos.

O trabalho final será individual e poderá ser apresentado no formato de relatório de pesquisa, material didático e/ou artigo científico, conforme o art. nº 32 da Resolução nº 18/2106 - CONSUNI/CPPGEC.

Cada um dos produtos será orientado nas disciplinas de Metodologia da Pesquisa e de Práticas pedagógicas e a relação entre escola e vida. O tempo destinado à produção e elaboração do trabalho final, sob orientação de um professor, será registrado no componente de Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.

 

  1. Certificação

Certificação será emitida pela UFFS e será considerado aprovado no curso, recebendo o certificado de Especialista em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo, o estudante que obtiver conceito mínimo e frequência mínima de 75% da carga horária em cada um dos componentes curriculares e apresentação do TCC.

 

  1. Indicadores de Desempenho

Os candidatos deverão portar título de graduação para ingresso no curso.

A expectativa é de que todos os 60 estudantes concluam o curso mediante frequência mínima de 75% da carga horária.

Serão elaborados 60 trabalhos de conclusão de curso.

 

  1. Plano de Aplicação dos Recursos

Os recursos destinados ao custeio da alternância, tais como hospedagem, alimentação e transporte serão recebidos por meio de depósito do TED 9704 do Ministério da Educação. A execução do curso está condicionada à liberação financeira dos recursos previstos pelo MEC.“ (NR)

 

Art. 2º Esta Decisão entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial da UFFS.

 

Sala das Sessões da Câmara de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura do Conselho Universitário, 1ª Sessão Ordinária, em Chapecó-SC, 8 de fevereiro de 2023.

 

 

PATRICIA ROMAGNOLLI

Presidente da Câmara de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura

 

GISMAEL FRANCISCO PERIN

Presidente em exercício do Conselho Universitário

 

 

Data do ato: Chapecó-SC, 17 de fevereiro de 2023.
Data de publicação: 22 de fevereiro de 2023.

Patricia Romagnolli
Presidente da Câmara de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura