Observatórios

Construindo e compartilhando experiências para democratização do acesso às informações regionais A falta de dados e informações transformadas em conhecimentos, facilmente acessíveis e uniformizadas segundo o aspecto da escala se constitui em um dos grandes entraves para o avanço de estudos e pesquisas regionais. Muitos dados existentes encontram-se dispersos e com escalas desconexas, dificultando o avanço do (re)conhecimento das regiões e uma adequada inserção da academia como auxiliar e, por vezes, prestadora de serviços, em âmbito regional. A consorciação de dados e informações em escalas diferentes relacionados a um determinado espaço é uma tarefa importante e demanda sua adequada organização. Dado esse argumento, o presente projeto propõe a criação de uma plataforma de fácil acesso que disponibilize dados, informações, indicadores e resultados de pesquisas acadêmicas e científicas de cunho socioambiental para o (re)conhecimento da região da Fronteira Sul e suas interfaces com o desenvolvimento regional. Como proposta-piloto os referenciais espaciais serão os municípios de Chapecó/SC e Erechim/RS. A metodologia de pesquisa será pautada em reuniões de trabalho; coleta, sistematização, análise e síntese de dados, informações geográficas e mapeamentos; organização de materiais, produções científicas e acadêmicas e textos; exposições temáticas e ciclos de debates para a formação de uma rede de pesquisadores e agentes atuantes na reflexão-ação acerca da região da fronteira sul. Como produto esperado, para além das pesquisas e sínteses e formação da rede, a organização de um banco de informações consolidado por meio de uma plataforma denominada Observatório Geográfico da Fronteira Sul que se constitua em uma ferramenta democrática, disponível e acessível para a pesquisa geográfica; isto é o que se preconiza neste projeto. Este projeto foi financiado pela FAPESC/UFFS por meio do edital 07/2015 (apoio aos grupos de pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul) entre setembro de 2016 a setembro de 2018. E foi realizado pelos pesquisadores e estudantes do grupo de pesquisas NETAP. 

Link de Acesso: https://observatoriogeouffs.wordpress.com/ 

 E-mail: observatoriogeouffs@gmail.com

O Observatório Regional de Economia, Energia e Meio Ambiente (ROEEE) surgiu a partir dos principais desafios da humanidade para estabelecer uma trajetória de crescimento sustentável que equilibre o progresso econômico e social com a qualidade ambiental e a segurança alimentar. Tais desafios têm se intensificado e pressionado para que haja um caminho de transição para a nova economia, com demandas econômicas, sociais, energéticas, estratégias de ESG (Environmental, Social and Governance) e Desenvolvimento Sustentável. 

 O ROEEE acrescenta uma perspectiva prática, com prospecção de indicadores temáticos que podem subsidiar ações e políticas sustentáveis, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Objetivo do ROEEE é a sistematização regular de dados secundários para a produção de indicadores econômicos, sociais e ambientais na Microrregião do COREDE Norte do Rio Grande do Sul. Os públicos são a comunidade acadêmica, a comunidade regional, as cooperativas e os gestores públicos e privados. O Observatório disponibiliza, atualmente, o Boletim de Conjuntura: Mercado de Combustíveis (BCMC). Gradativamente, novos de produtos de extensão e pesquisa associados à conjuntura econômica e social, ao consumo de energia elétrica e à qualidade ambiental serão disponibilizados para a comunidade. 

 A sociedade avança mudando os meios de produção, o trabalho e as relações sociais juntamente com as novas tecnologias. Estamos dispostos a observar essas mudanças e seus efeitos sobre o meio ambiente. Acreditamos que a economia e a sociedade devam encontrar o equilíbrio com a natureza. Logo, identificar impactos sociais e ambientais no âmbito do sistema econômico, incentivando o uso de energias renováveis, produção e consumo sustentáveis, constituem o principal desafio da sociedade, uma vez que a realidade impõe que sejam adotadas ações mitigadoras e adaptativas antes que a janela de possibilidades feche-se definitivamente. 

 A UFFS - Campus Erechim lança o Observatório com essa finalidade e o compromisso com o desenvolvimento sustentável em nossa região. 

Proponente: Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Erechim.

Institucionalização: ROEEE Extensão (EXT-2023-0036 (2ª Edição); ROEEE Pesquisa (PES-2023-0086). Parcerias: UFSC, CRESOL BASE AU, CRERAL, OBRA SANTA MARTA.

Acesse:  https://roeee-er.uffs.edu.br

Conhecer dinâmicas e estruturas que constituem o território das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde em Santa Catarina, tem por finalidade contribuir para o planejamento da educação permanente em saúde, para o desenvolvimento de estratégias que possam auxiliar na consolidação das chamadas Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI). Neste percurso a metodologia a ser aplicada é a da pesquisa-ação, que tem como processo vincular objetivos de pesquisa a ações de extensão, num processo de retroalimentação. Conjugando a produção de conhecimento com a metodologia adotada, ainda assim, existem elementos de sustentação para que o programa se estabeleça e tenha sucesso na realização de seus objetivos, e neste sentido, cabe esclarecer que o Observatório Catarinense das PICS (OC-PICS) hoje é institucionalizado na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), que já está em execução desde 2019, e já realizou mais de 30 eventos de sensibilização, capacitação profissional, e orienta mais de 90 municípios para a implantação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - seja como uma política pública, seja como serviço no SUS. Mas além da saúde coletiva, o programa também atua junto a outras instituições de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a organização do território sobre este campo do conhecimento. Hoje são parceiros do Programa: Observapics (Fiocruz); RedePICS Brasil (maior rede de pesquisadores e atores sociais das PICS da América Latina); IdeiaSUS (Fiocruz); Organização Panamericana de Saúde (OPAS); UFRGS; Rede Conceição (Porto Alegre); Unisinos; UFSC; UFPR. Da área da educação, ainda podemos citar outros atores tanto da iniciativa privada quanto das chamadas universidades comunitárias (UNISUL, UNESC, UNIVALI, UNIARP); Associações de classe e profissionais(Associação de professores de biodanza de Santa Catarina, Associação Catarinense de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; movimentos sociais; dentre outros. Trazer todo este potencial para o portfólio da UFFS é um desafio, até mesmo de cunho pessoal, considerando as limitações e dinâmicas que este tipo de inserção produz.  Os objetivos específicos atrelados ao programa visam aprofundar relações interinstitucionais, seja com municípios, órgãos das três esferas de governo ou dos três poderes a nível de Estado.