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Estudantes apresentam soluções de mobilidade urbana a órgãos públicos

O projeto utilizou metodologia com foco em soluções reais para implantação nas cidades

Diretoria de Comunicação Social — 04 de Agosto de 2025 — Atualizado em 04/08/2025

Estudantes apresentam soluções de mobilidade urbana a órgãos públicos

O projeto foi apresentado na Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal de Erechim

No dia 16 de julho foi realizada a entrega dos projetos desenvolvidos pelos estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Erechim, como parte da disciplina Introdução ao Pensamento Social. A atividade integra a metodologia Project-Based Learning (PBL), com foco em soluções reais para a cidade. 

Nesse dia, os estudantes apresentaram propostas inovadoras de mobilidade urbana a representantes da Prefeitura Municipal de Erechim. Jonathan Medeiros, coordenador de Projetos, e Izabel Ribeiro, coordenadora Geral de Gestão e Governança acompanharam a apresentação, que incluiu o protótipo de um aplicativo de recarga de cartão de ônibus e a proposta de um novo modelo de ponto de parada, pensado de modo a incorporar os temas sociológicos discutidos ao longo da disciplina, como desigualdade territorial, direito à cidade e inclusão social. 

 A iniciativa somou-se a uma ação anterior realizada no dia 25 de junho, quando os estudantes encaminharam à Câmara Municipal de Erechim projeto de lei sobre mobilidade urbana, apresentado a três vereadores do município. A proposta visa articular conhecimentos técnicos, participação cidadã e fundamentos teóricos debatidos em sala de aula. 

 O projeto Ponto de Partida foi proposto durante a disciplina Introdução ao Pensamento Social, conduzida pelo professor Kochav Koren Nobre Cavalcante, e desenvolvido pelos estudantes Allana Victória Leal Coelho, Ana Julia Bay, Antonielly Oliveira da Silva, Fernando Antonio Granoski, Guilherme Menin, Gustavo Rafael Soier Mendes e Henrique João Graboski Dysarz. 

Ideia


Conforme o professor Koren, “a ideia nasceu de uma convicção simples: a cidade deve entrar na sala de aula, e a sala de aula precisa devolver algo à cidade. Na disciplina Introdução ao Pensamento Social, foi proposto um ciclo Project-Based Learning (PBL) em que desigualdade territorial, direito à cidade e inclusão social deixassem de ser apenas conceitos para se tornarem critérios de projeto. Os estudantes mapearam rotas, observaram pontos de parada, registraram fricções cotidianas e prototiparam soluções. Foram coletadas mais de 200 respostas de cidadãos de Erechim, os quais apontaram que a mobilidade urbana é a maior ‘dor’. O interesse veio justamente daí: quando o problema é real e tem endereço, o engajamento é imediato. O resultado foram entregas concretas e autorais, como um protótipo em baixa fidelidade de app de recarga de cartão e novos modelos de ponto de ônibus, focando em materialidades que é a vocação do Curso de Arquitetura”.

Aplicação

O aplicativo, caso venha a ser financiado por órgãos públicos ou privados, reduz filas e deslocamentos para recarga, devolve tempo ao usuário e facilita o planejamento das viagens. O modelo de ponto de parada melhora conforto e segurança (sinalização, iluminação, abrigo e acessibilidade), qualifica a espera e, por consequência, a experiência de quem depende do transporte público. São soluções de baixo custo relativo, escaláveis e passíveis de adoção incremental, começando por pilotos em rotas estratégicas e avançando por módulos (infraestrutura, comunicação visual, manutenção). 

 A intenção da equipe é de que as propostas possam ser utilizadas em ações de política pública. “E não apenas como vitrine, mas como pipeline. A lógica de aplicação do PBL é: problema público → protótipo testável → evidência → decisão. Ao levarmos os resultados à Câmara de Vereadores e à Prefeitura Municipal buscamos abrir caminho para pilotos regulamentados, com métricas de desempenho e de equidade. A ambição é transformar protótipos em soluções institucionais, incorporadas a programas de mobilidade, compras públicas e rotinas de manutenção, com transparência e avaliação contínua”, avalia Kochav. 

Próximos passos

O projeto terá seguimento nos próximos meses em três frentes: continuação de pilotos em pontos e linhas de maior demanda, com estudantes das próximas turmas do Curso de Arquitetura e Urbanismo, com testes de usabilidade do app e ,busca de financiamento via PBL em outras disciplinas como Direito e Cidadania para estudantes de Educação do Campo; métricas claras (tempo de recarga, tempo de espera percebido, conforto, segurança, taxa de adoção por faixas etárias e bairros) para orientar ajustes junto aos estudantes das novas turmas; e arranjos de cooperação entre Universidade, Prefeitura e operadores, garantindo manutenção e escalabilidade. 

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