Reitor fala sobre instituição e firma convênio de estágio com Amosc

Publicado em: 11 de fevereiro de 2011 07h02min / Atualizado em: 20 de março de 2017 15h03min

Um pouco da história institucional e o andamento dos trabalhos foram a pauta do reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Jaime Giolo, em reunião com prefeitos da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) na manhã de sexta-feira (11).

Giolo iniciou reconhecendo a importância das associações municipais, que “coordenam trabalhos fortes de interesse público em suas regiões”. Depois, relembrou o empenho das prefeituras, aliadas a parlamentares e movimentos sociais para criação da UFFS.

Destacou que à época em que os pedidos para a criação da instituição ganharam força, estava em Brasília, trabalhando no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que faz parte do Ministério da Educação (MEC). Apesar de não estar em um órgão que trabalhasse com a criação de instituições, Giolo ressaltou que a solicitação da mesorregião teve repercussão no ministério em uma época em que o foco do MEC não era a criação de novas universidades federais. “Aquele movimento pela instituição foi crescendo e enfim tornou-se realidade. Todo mundo hoje reconhece que essa universidade é conquista para a região. É uma conquista forte, que adicionou à política nacional de expansão da educação técnica o ensino superior”.

O reitor abordou a construção no campus definitivo – com prédios de laboratórios didáticos, salas de aula, salas de professores, administrativo, moradia estudantil, restaurante universitário, centro de vivência e eventos e urbanização do campus. Comentou sobre a compra de R$ 7 milhões em equipamentos para os laboratórios, investimento feito em 2010. Destacou que os laboratórios servirão tanto para o ensino e pesquisa quanto à comunidade, em prestação de serviços.

Giolo também detalhou outros projetos, como o centro de vivência, e explicou sobre a criação dos mestrados e doutorados, com alguns programas podendo iniciar já em 2012. Comentou sobre a extensão, que integrará a instituição com a sociedade.

“Temos um parâmetro de implantação que põe limites de expansão nesse primeiro momento, dado especialmente pelo número de professores e técnicos: a lei que nos criou previu 500 professores e 340 técnicos. Nesse sentido, as propostas que a região vem fazendo – com cidades fazendo abaixo-assinados para ter campus da universidade lá – dependerão de uma onda de negociação futura”, relatou. Entretanto, segundo Giolo, um curso de Matemática ou Estatística poderá ser criado em Chapecó, pois não demandará a contratação de professores na área, uma vez que todos os cursos possuem disciplinas básicas, dentre elas a matemática.

Ao fim de sua fala, o reitor explicou a importância do estágio formativo para os acadêmicos. Salientou a necessidade, nesse sentido, de manter uma relação firme com a municipalidade e com as instituições para o processo de formação dos estudantes.

Para firmar o compromisso entre a Amosc e a UFFS, o presidente da Amosc, Ribamar Assonalio, e o reitor assinaram um termo para viabilizar estágios aos estudantes da instituição. O termo descreve as normas que ambas as partes terão que seguir, além de questões legais referentes ao estágio.

O presidente da Amosc também avalia como positiva a viabilização dos estágios: "Como gestor público tenho consciência da evolução que a implantação de uma universidade provoca numa região. E é interesse de todo gestor público parcerias que possam ser firmadas com esses organismos tão importantes que são as universidades. Esse convênio para estágios trará benefícios para todas as partes envolvidas e promoverá um avanço considerável para os nossos municípios".

Todos os prefeitos presentes também assinaram o termo como testemunhas.