Publicado em: 22 de janeiro de 2010 08h01min / Atualizado em: 17 de março de 2017 09h03min
O reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Dilvo Ristoff, e representantes do Movimento Pró-Universidade estiveram reunidos, em Florianópolis, na quarta-feira, 20 de janeiro, para avaliar as ações realizadas até agora e as prioridades nos próximos meses para o início das atividades administrativas e acadêmicas da instituição, a partir de março.
A indicação de nomes para diretores e coordenadores administrativos e pedagógicos dos campi, a definição de uma legislação de ensino para o aproveitamento pleno das vagas, a reabertura de três concursos para docentes e o andamento das obras nos campi provisórios foram os principais assuntos discutidos.
Ristoff explicou que a decisão de ampliar o prazo de inscrições para estudantes se deve ao fato de que é possível chegar a 10 mil candidatos se houver uma estratégia de divulgação dos cursos oferecidos pela UFFS e que atendem necessidades das regiões onde os campi estão instalados. Um dos cursos com pouca procura é o de Engenharia Aqüicultura. O reitor sugeriu uma discussão com as entidades que compõem a Movimento Pro-Universidade para uma campanha que desperte o interesse pelas vagas. Os mais procurados são os de Engenharia Ambiental e Medicina Veterinária.
O representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de Laranjeiras do Sul (PR), Elemar do Nascimetno Cezimbra, ressaltou que a escolha dos demais diretores dos campi – até agora foi nomeado o de Cerro Largo – é essencial para divulgar com mais propriedade a UFFS e atrair um número maior de alunos. “Sugerimos os nomes de alguns professores, que deverão se reunir com o reitor na próxima semana”, disse Cezimbra.
O professor João Alfredo Braída, coordenador do Curso de Graduação em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, indicado para o cargo de diretor do campus de Realeza, tratou durante a reunião sobre a sua cedência. “Falta acertar essa parte burocrática para que eu possa assumir a função”, disse. Braída também fez um relato sobre o andamento das obras nos pavilhões, construídos pela prefeitura de Realeza, que abrigarão o campus provisório. Ele informou que os trabalhos estão bem adiantados.
O não preenchimento de vagas para professores em alguns cursos também mereceu atenção. O reitor citou o de Língua Portuguesa, em Laranjeiras do Sul, onde nenhum candidato foi aprovado. Segundo ele, em Chapecó há um saldo positivo de 11 vagas e uma alternativa seria consultar docentes sobre a possibilidade de transferências. A decisão de reabrir concursos para Matemática, Antropologia e Contabilidade foi necessária porque ninguém foi aprovado nessas áreas. O reitor está elaborando com o chefe de gabinete, Antônio Carlos de Souza, as portarias para divulgar a data de realização.
Em fevereiro, será definida a legislação de ensino para o aproveitamento das vagas dos estudantes. O reitor explicou que serão especificadas as regras para validar créditos de alunos que cursaram outras faculdades, cancelamentos, transferências e até a perda de vaga se o estudante não comparecer às aulas dentro de um determinado prazo.
A utilização dos campi durante as férias também foi discutida. Todos concordaram que deve ser evitada a ociosidade dos espaços com a realização de cursos de verão, de extensão e outras atividades. Também participaram do encontro o prefeito de Porto Barreiro (PR), João Costa; a secretária de Assistência Social de Porto Barreiro, Doriane Bortoluzzi; o secretário de Tecnologia e Informação da UFFS, Rogério Cid Bastos; o pró-reitor de Administração, Paulo Roberto Pinto da Luz; e o chefe de gabinete.
Está prevista uma reunião com os representantes de Chapecó e Erechim na segunda-feira, dia 25 de janeiro.
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