Projeto Charlas de Cine tem encontro nesta quarta-feira (20)
Objetivo do projeto é promover o ensino da língua espanhola, além de provocar reflexões sobre a formação humana em geral.

Publicado em: 13 de outubro de 2021 13h10min / Atualizado em: 18 de outubro de 2021 09h10min

O curso de Letras Português e Espanhol da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza, por meio do projeto cultural Charlas de Cine promoverá um debate acerca de aspectos históricos e educação chilenos a partir do filme Machuca (2004). O evento on-line será realizado nesta quarta-feira (20), às 19 horas. O objetivo do projeto é promover o ensino da língua espanhola, além de provocar reflexões sobre a formação humana em geral.

Interessados em participar do evento devem confirmar a inscrição pelo perfil do projeto no Instagram @charlascine até as 12h do dia 20 de outubro. O participante inscrito receberá um link para acessar o debate virtual. 

O evento terá como convidado o jornalista Rafael Carneiro, que desde 2019 vive em Santiago e trabalha como correspondente no Chile. Dentre as suas principais coberturas no país estão os protestos iniciados em 2019, o plebiscito pela nova Constituição, a pandemia da covid-19 e os diversos processos eleitorais de 2021.

Sobre o filme Machuca

Dirigido por Andrés Wood, o filme Machuca apresenta a história de dois garotos de classes sociais diferentes, mas que estudam no mesmo colégio e se tornam grandes amigos. Porém essa relação é estremecida quando é instaurado o regime militar, momento que Augusto Pinochet comandou o país de forma ditatorial. Era o início de uma das ditaduras mais sangrentas da América Latina e que só terminou em 1990.

O debate busca também refletir sobre os desdobramentos que levaram milhões de chilenos às ruas exigindo uma nova Constituição, já que a atual foi elaborada durante o governo Pinochet. Os atos de 2019, pressionaram o atual governo do presidente Sebastián Piñera a realizar um plebiscito. Nele, a maioria da população escolheu pela aprovação de uma nova Carta Magna, que deveria ser redigida por um parlamento formado por pessoas da sociedade civil eleitas. Os constituintes tomaram posse em julho deste ano e terão até nove meses para finalizar os trabalhos.