UFFS forma primeira Turma Especial de História do Edital Pronera
Colação de grau ocorreu no sábado (9) no município de Veranópolis-RS

Publicado em: 15 de dezembro de 2017 07h12min / Atualizado em: 15 de dezembro de 2017 08h12min

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim realizou, no sábado (9), em Veranópolis-RS, a cerimônia de colação de grau da Turma Especial do curso de Graduação em História – Licenciatura (Pronera).

A Turma Especial é regida pelas normas do Edital de 1º de julho de 2012 do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e é desenvolvida em regime de alternância entre a UFFS – Campus Erechim e o Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária (ITERRA).

Na colação de grau, o reitor da UFFS, Jaime Giolo, foi representado pelo pró-reitor de Graduação, João Alfredo Braida. A solenidade foi conduzida pelo diretor do Campus Erechim, Anderson Ribeiro. Na mesa de honra se fizeram presentes também o coordenador e o coordenador adjunto do curso, Mairon Escorsi Valério e Gérson Wasen Fraga, respectivamente; o coordenador político-pedagógico pelo ITERRA e paraninfo da turma, Miguel Enrique Almeida Stédile; Rogerio Paulo Hohn, representando a Via Campesina e todos os movimentos sociais; e Cedenir de Oliveira, representante do ITERRA e parceiro da UFFS na execução do curso. Além de parentes e amigos dos formandos, também prestigiaram a cerimônia professores, técnicos-administrativos e estudantes da UFFS.

Receberam o título de licenciados em História: Abimaél de Oliveira de Jesus, Aline Valsoler, Anne Gabriela de Araújo Costa, Beatriz Santos Buffon, Celio Jean da Rocha, Claudia Baumgardt, Cleide Aparecida Ferreira, Denise Carla Cornelli, Douglas Estevam da Silva, Eliana de Oliveira Pereira, Evandro de Carvalho, Fernanda de Oliveira Portes, Flávia Lessa Ribas, Geraldo Lopes de Meira, Geronimo Pereira da Silva, Gildasio dos Santos Andrade, Iraci da Silva Pereira, Ivete Eliane Ribeiro de Almeide, John Muller Souza, Jose Clovis Moreira Fagundes, Josivania de Oliveira Cardoso, Laís Bencke Tonatto, Leandro Pletsch, Louise Löbler, Luana Gonçalves Torres, Lucas Nogueira Carvalho, Lucimeire Barreto Rocha, Luis Antonio Ramos, Pablo Carvalho Neri, Priscila de Oliveira de Jesus, Raniéle Jordana Camargo, Rejiane Silva Tolentino, Simoni Sagaz, Tainá Carollo Lopes e Vanessa Correa. Uma das formandas realizou colação de grau em gabinete nesta semana.

A Turma Especial do curso de Graduação em História – Licenciatura (Pronera) da UFFS insere-se no projeto mais amplo da Universidade, procurando preparar profissionais para atuação nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão, possibilitando uma formação ampla do ser humano. Dentro desse contexto, a criação da turma especial em regime de alternância visa aprofundar a inserção institucional junto à comunidade, em busca do cumprimento de seu objetivo e proporcionando uma formação qualificada aos educadores atuantes nas áreas rurais do país.

De acordo com o professor Gérson Wasen Fraga, o curso significa a materialização da política de uma universidade popular. “Todos os formandos, sem exceção, são camponeses, assentados ou filhos de assentados. O curso em regime de alternância permitiu que esses alunos, que de outro modo não poderiam cursar uma universidade, tivessem a oportunidade de frequentar e concluir o Ensino Superior em uma instituição pública”, afirma o docente. “Ao mesmo tempo, há algo importante, ressaltado pelo professor Braida ao longo da formatura: salvo engano, foi a turma com o maior índice de aproveitamento da história da UFFS até aqui. O baixo índice de evasão comprova que o regime de alternância é eficaz e que estas políticas de parceria devem prosseguir. Acima de tudo, a formatura do curso de Licenciatura em História do Edital Pronera significa que a UFFS está cumprindo sua missão junto à sociedade”, completa Gerson.

Para o diretor da UFFS – Campus Erechim, Anderson Ribeiro, “o convênio entre o ITERRA e a UFFS possibilitou uma atuação ímpar da Universidade, formando 36 estudantes no prazo regular do curso. Essa atuação conjunta é complementar, pois o ITERRA além da formação política, atua nas condições de permanência, como moradia e alimentação, e a UFFS atuou principalmente na educação formal e apoio técnico-administrativo”.

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