Publicado em: 08 de junho de 2020 08h06min / Atualizado em: 08 de junho de 2020 08h06min
Em sessão do Conselho de Campus da UFFS – Campus Erechim, realizada no dia 29 de maio, foi apresentado o Relatório de Autoavaliação Institucional - Ano-base 2019. O documento traz um conjunto de recomendações que deverão ser seguidas pela Universidade, objetivando, entre outras questões, a excelência nos indicadores de qualidade da Educação Superior e a atuação da Instituição no ranking nacional, tendo em vista o processo de recredenciamento da UFFS.
A apresentação foi feita pelo professor José Martins dos Santos, coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) no Campus Erechim. Conforme o docente, o Relatório contempla cinco grandes eixos, em questões tanto internas quanto externas.
- O Relatório busca cumprir os objetivos e diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), sobretudo no que se refere à questão da avaliação institucional, que envolve um conjunto de dimensões. O que se busca com a avaliação é a qualidade da Educação Superior no Brasil, e que esta qualidade possa, cada vez mais, ser estruturada em nível de uma política pública – afirmou o professor.
O relatório apresenta diversos aspectos sobre as oportunidades e as fragilidades da Instituição, objetivando a melhoria contínua da Universidade e do constante processo de planejamento e avaliação. As ações de melhorias buscam subsidiar sobretudo as equipes diretivas dos campi e da Reitoria na tomada de decisões.
Segundo o professor José Martins, a UFFS, com seus recém completados 10 anos, está atualmente aguardando as visitas de representantes do MEC para o processo de recredenciamento, que resultarão depois no Conceito Institucional (CI).
O Relatório considera o Índice Geral de Cursos (IGC), que atualmente é 4 e contempla a média ponderada de avaliação dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação.
- Não temos uma avaliação ruim em termos de cursos. Os indicadores do Enade, dos Conceitos de Curso (CCs) e dos Conceitos Preliminares de Curso (CPCs) são bons, considerando a média nacional. Metade dos cursos tem Enade 4 e 5, 75% CPC 4 e 87,5% CC 4, ambos os indicadores variam de 1 a 5 – disse José Martins.
Entre diversos pontos, o Relatório apresenta os índices de evasão e retenção; a necessidade de aumento da taxa de ocupação das vagas; a ampliação das políticas de ensino a distância; a revisão dos Planos Políticos Pedagógicos dos Cursos (PPCs); o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
Sobre os ingressantes, o documento coloca a necessidade de construir ações para minimizar os efeitos das desigualdades, potencializando cada vez mais o ingresso de estudantes oriundos das escolas públicas, entre outros aspectos. “A taxa de evasão, de retenção e o número de ingressantes são outros pontos a serem melhorados, tendo em vista a nossa excelente infraestrutura, capacidade instalada e agradável ambiente universitário”, destacou José Martins.
O Relatório pontua ainda a necessidade de fortalecimento da imagem institucional nos níveis regional, nacional e internacional, demandando ações como pesquisas de imagem. Considera também a política de pessoal da Universidade, sugerindo critérios para escolha de chefias e funções gratificadas; políticas de qualidade de vida no trabalho; mapeamento de competências, cargos e funções; pesquisa de satisfação no trabalho; entre outros pontos.
Os documentos estão disponíveis abaixo.
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