Oitenta pessoas atuam em projeto aprovado pelo Ministério da Saúde
Professores e estudantes da UFFS, da Unoesc e da Udesc, além de profissionais da Secretaria de Saúde de Chapecó estão envolvidos

Publicado em: 22 de setembro de 2022 13h09min / Atualizado em: 22 de setembro de 2022 13h09min

“Consolidando a integração ensino-serviço-comunidade na Rede de Atenção à Saúde: a continuidade da parceria interinstitucional entre Secretaria de Saúde de Chapecó-SC, UFFS, Udesc, e Unoesc”. O nome é longo, assim como o é, a complexidade do projeto PET – Saúde, Gestão e Assistência, que vem sendo desenvolvido com 40 estudantes e 15 professores de três instituições de Ensino Superior, e dez profissionais da Secretaria de Saúde de Chapecó como bolsistas. No total, com voluntários, são cerca de 80 pessoas envolvidas.

O projeto foi aprovado no edital lançado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde, em 16º lugar, dentre as 142 propostas selecionadas no país. Essa é a décima edição do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET), que faz parte da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS).

O objetivo geral do projeto submetido já está no próprio nome do projeto, ou seja, consolidar a integração ensino-serviço-comunidade na Rede de Atenção à Saúde: a continuidade da parceria interinstitucional entre Secretaria de Saúde de Chapecó-SC, UFFS, Udesc, e Unoesc. E inclui: “pavimentar a formação (inter)profissional em saúde sobre, com, e para o SUS, qualificando a assistência e fortalecendo a gestão nos serviços de saúde”.

Conforme um dos coordenadores, professor da UFFS – Campus Chapecó Claudio Claudino, essa é a terceira vez que a Instituição participa com projetos – e tem aprovações. Somente na primeira edição a UFFS esteve sem as parcerias das demais universidades.

Em cinco grupos, estudantes, professores e profissionais atuarão nos centros de Saúde da Família Jardim América, São Pedro, Chico Mendes, Vila Real, além da Unidade de Acolhimento. Para tal, inicialmente o trabalho é a identificação das prioridades de cada território.

Na atual edição do PET, a ênfase é Gestão em Saúde e Assistência à Saúde. Nesse sentido, as atividades visam contribuir em demandas dos usuários, inclusive a redução das filas de atendimento, por exemplo, na Assistência; e dos gestores, como a construção de fluxos e produção de materiais educativos, na Gestão. Também serão ofertadas capacitações aos conselheiros locais de saúde, que são ações voltadas a todo município.

A previsão é de finalização do projeto em 12 meses, ou seja, em julho de 2023. Até lá, os participantes farão reuniões mensais de socialização e instrumentalização. Cada grupo se reunirá semanalmente, além dos participantes irem, quinzenalmente, em média, aos territórios.

“Os estudantes que se envolvem nessa política indutora do PET Saúde, saem mais atentos à importância do trabalho do SUS. Desenvolvem, em um único projeto, ensino, pesquisa, extensão e cultura. O PET Saúde tem uma característica multi, com os quatro eixos formativos, o que é muito rico aos estudantes”, ressalta o professor Claudino.