Cores, artes e reflexões trazem mais acolhimento a quem circula pelo Campus Chapecó
Artistas contemplados no Projeto Cores finalizaram suas obras em bancos e escadas na última semana

Publicado em: 27 de janeiro de 2023 12h01min / Atualizado em: 30 de janeiro de 2023 17h01min

Mais cores, mais arte, mais movimento. Quem circula pela UFFS – Campus Chapecó já percebe: há mensagens, há significados por aqui, representados em pinturas em bancos e escadas. Na segunda edição do Projeto Cores, ideias e reflexões de estudantes foram materializadas com pincéis, tintas e talentos, em 17 bancos e duas escadas. A finalização das artes ocorreu na última semana.

O Projeto Cores, que ocorre no âmbito do Programa de Promoção à Saúde do Estudante Universitário, ligado ao Setor de Assuntos Estudantis (SAE), tem como ideia, fazer da UFFS uma universidade mais colorida, mais viva. “Além disso, o projeto tem como objetivos, promover reflexões e qualidade de vida a partir da cultura”, ressalta a psicóloga do SAE, Amanda Trindade Castro da Silva.

A assistente social Larissa Brand Back acrescenta que as artes trazem mais identificação com o espaço da universidade e torna-o mais acolhedor. “Os estudantes gostam do sentimento de deixarem suas marcas – e não são marcas somente individuais, são representativas de grupos. Também há uma sensação de pertencimento maior dos estudantes com o local, tanto é que os estudantes têm essa demanda e nos procuram, em diversos momentos do ano, para perguntar se o Cores está com chamadas abertas”, destaca ela.

Larissa lembra que esse é um projeto no qual o SAE acredita muito, que “coaduna com os objetivos do SAE”. A também assistente social Michele Batista acrescenta: “Há uma ligação do Projeto Cores com os eixos do Pnaes (Plano Nacional de Assistência Estudantil)”.

A equipe do SAE agradeceu a participação dos voluntários que executaram as artes. “Sem o interesse, a disponibilidade e o empenho dos estudantes não teríamos Projeto Cores”, ressaltou Larissa.

Uma das alunas, Tayná Ayme Pelegrini Mohr, conta que já tinha o desejo de colorir a UFFS de alguma maneira. Para ela, colorir a universidade torna o ambiente mais acolhedor. E sugere ir mais longe: “inclusive acredito que faltam cores dentro dos blocos, nos corredores, onde batemos o olho todos os dias”.

Assim, quando surgiu a oportunidade, com o Projeto Cores, a ideia surgiu imediatamente para Tayná. “Amo pintar olhos e expressões faciais. O croqui original tinha apenas três faces; na hora de passar para o banco, notei que seria mais proporcional quatro. O desenho e a pintura no banco foram a mão livre, na hora. Executar foi a parte mais satisfatória e divertida”, finaliza.

Conforme Amanda, uma terceira edição está sendo pensada. O grupo estuda se há material suficiente do que ficou da segunda edição (mesmo que uma possível terceira edição tenha menos artes), ou se será necessário buscar recursos para mais artes.

Por fim, o grupo de profissionais do SAE convida toda comunidade acadêmica e os visitantes a fazer um tour pelos espaços e apreciar todas as cores do Campus Chapecó.

 

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