Seminário socializa primeira etapa do estágio em Ciências da UFFS – Campus Realeza
A socialização dos trabalhos no seminário foi uma maneira encontrada para dar retorno à comunidade escolar dos municípios de Ampére, Capamema, Realeza e Salto do Lontra, que recebeu os acadêmicos.

Publicado em: 04 de outubro de 2012 15h10min / Atualizado em: 24 de abril de 2017 13h04min

Os acadêmicos da quinta fase do curso de Ciências da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza tiveram o primeiro contato prático com a licenciatura. Durante os meses maio e junho, cerca de cem estudantes participaram do primeiro estágio supervisionado. O resultado dessa interação com o ambiente escolar foi apresentado em forma de seminário, entre os dias 1º e 3 de outubro. O evento contou com a presença de gestores e pedagogos de quatro cidades da região onde foram realizadas as atividades.

A socialização dos trabalhos no seminário foi uma maneira encontrada para dar retorno à comunidade escolar dos municípios de Ampére, Capamema, Realeza e Salto do Lontra, que recebeu os acadêmicos. “O curso de Ciências possui um grande número de estudantes, em virtude disso, achamos que poderia ocorrer algum problema, porém tivemos um resultado bastante positivo e não houve qualquer reclamação de interferência no cotidiano escolar. Além disso, boa parte dos gestores e pedagogos compareceram ao evento”, comenta o professor Emerson Martins, um dos orientadores do estágio.

Nessa primeira etapa, os acadêmicos participaram de aulas teóricas sobre estrutura e gestão escolar, poder simbólico e violência, em seguida, foram feitas as observações nas escolas, com registro detalhado sobre temas que variavam de gestão escolar à indisciplina. O trabalho envolveu os professores Emerson Martins, Angela Della Flora, Caroline Heinig Voltolini, Wagner Tenfen e Renata Orlandi.

O estágio supervisionado possui ao todo quatro etapas, desenvolvidas na quita, sexta, sétima e oitava fases do curso de Ciências. “A segunda etapa consiste na observação de outros espaços educativos e análise de projetos na área educacional. O terceiro momento tem como foco a sala de aula, que culminará num projeto de intervenção e resultará na última etapa, que é a regência”, explica o coordenador do curso, José Oto Konzen.

“É interessante estar inserido nesse ambiente, pois passamos a analisar as relações entre direção, professores e funcionários, alunos. Éramos como uma pecinha que apenas observava, não interferindo nesse espaço. Isso é bom, porque fazemos uma reflexão antes mesmo de querer já interferir nesse sistema que está consolidado”, comenta a estudante Jéssica Pauletti, que, com a prática, conheceu de perto a cultura escolar no Colégio Dom Carlos, de Realeza.