O “Manual de Defesa contra a Censura nas Escolas” será lançado na segunda-feira (10), na UFFS – Campus Chapecó. Será a partir das 19h15, no auditório do Bloco B. As inscrições estão abertas ou podem ser feitas no local. A organização do evento é do Grupo de Trabalho Políticas Educacionais e Documentos Indutores das Políticas de Formação de Professores, do Fórum das Licenciaturas da UFFS – Campus Chapecó, com o apoio da Coordenação Acadêmica e da Pró-Reitoria de Graduação da UFFS.

Para o lançamento e os debates a respeito do manual, o evento contará com as falas do Procurador da República, no município de Chapecó, Carlos Humberto Prola Júnior, e do professor da UFFS – Campus Chapecó, Antônio Valmor de Campos. Eles abordarão os principais conceitos e princípios contidos no “Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas”.

Publicado no final de 2018, o manual foi produzido e assinado por várias entidades, entre elas, o Ministério Público Federal. Uma das questões principais pelas quais o manual foi criado é promover e valorizar o debate público sobre conceitos e princípios que o próprio material traz a respeito da defesa contra a censura nas escolas, além de evidenciar as estratégias e medidas específicas que vêm sendo adotadas frente a situações já ocorridas.

Conforme a professora Marilda Merência Rodrigues, o objetivo principal do evento é dialogar com professores, estudantes e representantes das escolas. Também será o momento para “concretizar as metas estabelecidas no Plano de Ação do Grupo de Trabalho Políticas Educacionais e Documentos Indutores das Políticas de Formação de Professores, do Fórum das Licenciaturas, do Campus Chapecó; fortalecer o debate sobre questões contemporâneas que afetam as políticas de formação e trabalho docente; ampliar os diálogos com os licenciandos, professores das Licenciaturas da UFFS – Campus Chapecó e com os profissionais da Educação Básica; promover atividades voltadas à formação docente, contribuindo, assim, para o fortalecimento do Fórum das Licenciaturas do Campus”.

A professora ressalta que trazer a discussão para dentro da Instituição é essencial. “Há um certo silenciamento sobre o assunto. A grande mídia não vem dando visibilidade a essas questões. E isso também vem trazendo uma mudança na subjetividade da identidade do ser professor. O professor está pensando no planejamento das aulas procurando selecionar o que é ‘aceitável’. Está entrando na lógica de ‘o quê fazer para eu não ter problemas’. Mexer com a subjetividade da identidade do professor pode, inclusive, provocar o adoecimento do profissional”, reforça.

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas enviando e-mail para gtpoliticaseducacionais@googlegroups.com ou ligando no número (49) 2049-6538.