INNE inicia pré-incubação com três ideias de negócios
Suporte da incubadora conta com conhecimentos, estudos e empenho de professores, estudantes e mentores

Publicado em: 16 de março de 2018 18h03min / Atualizado em: 20 de março de 2018 08h03min

A tarde de quinta-feira (15) foi mais um marco na história da Incubadora de Negócios (INNE) da UFFS – Campus Chapecó. A INNE iniciou, oficialmente, a pré-incubação de ideias de negócios.

São três projetos que passam a ter o suporte da INNE: Elo Torcedor, Cadastro Ágil e Solar Orgânico. O período de incubação é de seis meses, prorrogável por mais seis meses. Durante essa fase, as empresas contarão com o conhecimento de professores, mentores e estudantes que fazem parte da incubadora. Para o professor que está à frente da INNE, Humberto Tonani Tosta, o início das pré-incubações “materializa os esforços e coloca à disposição os componentes da INNE, os professores, a Universidade, os mentores, o conhecimento e as competências das equipes que trouxeram as ideias e que desejam transformá-las em um negócio ao final desse processo”.

A líder da Assessoria de Comunicação, estudante Isabela Pim, lembrou, entretanto, que embora seja o primeiro processo de seleção para a pré-incubação, esse não foi o início da INNE. Houve uma intensa construção anterior, com um trabalho árduo de estudos, de discussões e de pesquisa. Já o estudante Andrei Moreira Neves, líder da Assessoria de Gestão, resumiu o momento: “o dia de hoje reflete o que a gente nasceu para fazer. Tudo o que fizemos até agora foi para que esse dia pudesse chegar. A INNE faz isso, o restante foi um preparo para que esse momento fosse possível”.

Esse processo, conforme o professor, começou muito antes da inauguração da INNE, com leituras, capacitações, visitas a outras incubadoras, conversas com estudantes e professores para que ingressassem no projeto. “Começou com uma pessoa, depois quatro e hoje somos mais de 20. Se contarmos com os mentores, são mais de 30”. Agora há duas expectativas: para a INNE e pessoalmente, para cada envolvido. “Para mim, as expectativas pessoais já estão se concretizando. Por conta da incubadora estou empregado em uma empresa excelente. E esse é um dos pontos, porque eu aprendi e aprendo muito aqui, o que acredito que esteja acontecendo com todos”, ressaltou o estudante e membro da Assessoria de Comunicação da INNE, Guilherme Rodrigo Tápparo.

“Estamos aqui começando algo que pode se tornar um pilar do fomento do movimento startup e de empreendedorismo na região”, projetou Patrick Alan Dal Ponte, assessor líder de Apoio ao Incubado. E o professor Humberto arrematou: “é a realização de um sonho não só pessoal, mas de uma equipe, de um curso, de uma universidade. Nos preparamos muito para que pudéssemos dar conta desse desafio. Ainda precisamos crescer muito, mas estamos numa caminhada muito interessante. Desejamos fazer essa ponte das equipes com a Universidade, com o aprendizado e desenvolvimento dos alunos que, daqui a pouco, podem montar suas empresas. Queremos contribuir com o desenvolvimento socioeconômico da região e também com a formação dos nossos alunos – que não são só de Administração, mas de diversos cursos – que querem se inserir, aprender e estão antenados às mudanças do mercado de trabalho e da economia”.

Francis Oliveira, teve a ideia do “Elo Torcedor” com Maria Joana Carvalho, durante o Mestrado. Tentou, por diversas vezes, tirar do papel. Depois que veio morar em Chapecó, buscou conhecer o ecossistema empreendedor da região e soube da INNE. “Penso que a INNE seja um suporte muito interessante para o projeto, por questões de networking, de conhecimento, de refinar o produto, que vai se tornar um sistema de gestão para torcedores. Fiquei feliz em ser selecionado”.

Edimar Martello Júnior e Nicholas Brutti, da Cadastro Ágil, vêm refinando a ideia há algum tempo. Agora, com a pré-incubação, a intenção é melhorar ainda mais para tentar viabilizar o projeto. “A ideia da INNE é interessante, com um espaço de vivência e o suporte dos participantes”, ressaltou Nicholas.

Pahola Baptista Cassol e Vera Maria Baptista trouxeram a Solar Orgânico para tentar implementar o aproveitamento de um sítio familiar com sustentabilidade ambiental. “Dentro da família sempre tivemos um amor à agroecologia, mas era mais um hobby. Sempre gostei muito do tema da educação ambiental. Vi na área uma porta para iniciar um trabalho de educação ambiental na área familiar. Sou egressa do curso de Engenharia Ambiental da UFFS, fui voluntária da INNE e já sabia do potencial da incubadora. Então nos inscrevemos para termos uma base, fortalecer a ideia e termos um bom planejamento”, finalizou Pahola.