Iniciam atividades de Extensão na área da saúde no Complexo Penintenciário de Chapecó
Ações fazem parte de de um acordo de cooperação entre a UFFS e o Complexo Penitenciário de Chapecó

Publicado em: 20 de abril de 2018 09h04min / Atualizado em: 20 de abril de 2018 13h04min

Na segunda semana de abril iniciaram as atividades de Extensão, realizadas no Componente Curricular de Saúde Coletiva do curso de Medicina do Campus Chapecó, dentro do Complexo Prisional de Chapecó. As ações têm como objetivo principal auxiliar o Centro de Saúde da Família do Complexo Prisional com atividades de educação, prevenção e promoção em saúde com a participação dos estudantes de Medicina.

As atividades desenvolvidas, sob a coordenação das professoras Joanna d'Arc e Maíra Rossetto, envolveram alunos da segunda e da quarta fase do curso. Entre as ações, foram realizadas a confecção de cartazes alertando para a campanha da gripe, o auxílio na dispensação de fármacos para as pessoas privadas de liberdade, educação em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST) com os que aguardavam atendimento médico e de enfermagem no Centro de Saúde da Penitenciária Agrícola e uma orientação sobre lavagem de mãos com os apenados que trabalham na padaria do complexo e com alguns agentes penitenciários.

As atividades de Pesquisa e Extensão acadêmica fazem parte de um acordo de cooperação entre a Universidade Federal da Fronteira Sul e o Complexo Penitenciário de Chapecó e já estão previstas outras ações como a aplicação de vacina contra a gripe e de testes rápidos de infecções transmissíveis, de acordo com calendário de saúde, e campanha de conscientização da tuberculose com os familiares dos detentos. De acordo com a professora Joanna d'Arc, os discentes somaram esforços aos funcionários do Centro, que historicamente são insuficientes para atender a comunidade do complexo prisional em tempo da campanha nacional de vacinação, sendo importante essa ação em parceria.

Outra ação realizada será uma pesquisa para descrever o perfil de saúde desta comunidade prisional, mas que ainda está em tramitação na Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó, segundo a professora Maíra Rossetto.