Agente de combate a endemias visita o Campus Chapecó
Márcia Frydricheski de Campos falou sobre os perigos e prevenção ao mosquito Aedes Aegypti

Publicado em: 29 de março de 2019 14h03min / Atualizado em: 29 de março de 2019 16h03min

Por três dias, a agente de combate a endemias da Prefeitura de Chapecó, Márcia Frydricheski de Campos, esteve no Campus Chapecó, conversando com estudantes e servidores sobre o mosquito Aedes Aegypti. O mosquito é transmissor de doenças como a dengue, febre amarela, zyka vírus e chikungunya.
O trabalho da agente é para a prevenção. Informar os dados atuais sobre o foco e quais são os hábitos que todos (as) devem ter para a prevenção dos focos e da doença, tanto em casa, quanto nos espaços públicos. Essa campanha também é parte das ações que a Comissão Responsável por Ações Rotineiras de Prevenção e Eliminação de Focos do mosquito Aedes aegypti do Campus Chapecó desenvolve. A comissão atua, desde junho de 2018, fazendo vistorias semanais nos espaços do campus e também realizando treinamentos para a comunidade acadêmica. Compõem a comissão as servidoras técnico-administrativas Filomena Marafon e Daiane Lemes Pereira.
De acordo com a agente de combate a endemias da Prefeitura de Chapecó, Márcia Frydricheski de Campos, no ano passado em Chapecó foram encontrados 1023 focos do mosquito. Nesse ano, somente nos três primeiros meses já são mais de 800. Os dados causam preocupação, já que são feitos por amostragem, levando à conclusão de que na realidade os números são ainda maiores.

Márcia levou amostras da larva e do mosquito para os estudantes e servidores conhecerem e afirmou que, caso alguém tenha algum dos sintomas, não se automedique. “As pessoas têm os sintomas e acham que pode ser uma gripe e tomam remédio. Isso é perigoso, pois caso seja dengue, ela pode evoluir para uma dengue hemorrágica. O ideal é procurar o serviço de saúde”, orientou.
A técnica-administrativa da Assessoria de Gestão, Administração e Serviços, Daiane Lemes Pereira, que acompanhou a visita, pediu que todos (as) prestem atenção para prevenir os criadouros no Campus, principalmente jogando o lixo no local correto. “O Campus é grande, já encontramos foco e estamos atentos semanalmente para essa prevenção, mas precisamos da colaboração de todos e todas”, afirmou.
Prevenção
Segundo Márcia, o mosquito tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. “Já encontramos foco do mosquito também em água suja e até em água com sabão em pó. Eles estão resistentes, o que faz com que o cuidado deva ser maior”, explicou.
A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.
Segundo orientações dos órgãos de saúde, podemos prevenir mudando algumas atitudes:

- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- Mantenha lixeiras tampadas;
- Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
- Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- Mantenha ralos fechados e desentupidos;
- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo, uma vez por semana;
- Retire a água acumulada em lajes;
- Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
- Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;

Para mais informações sobre o mosquito acesse: http://www.dengue.sc.gov.br/